Pitbull ganha nova família em Santo André após dois anos de espera

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Felipe Nunes e o pitbull Taz. Fotos: Helber Aggio/PMSA

Mais uma história de descaso e abandono teve um final feliz. Após dois anos morando na Gerência de Controle de Zoonoses (GCZ), um cão da raça pitbull foi adotado.

O cachorro foi, em primeiro lugar, resgatado pelas equipes da GCZ em 2018, após denúncia de que estava solto em uma creche no meio das crianças.

Mas, com o passar do tempo, o animal começou a ficar agitado por permanecer na baia do canil.

O processo para acalmar o cão foi feito diariamente, portanto.

“Fizemos um trabalho com ele no solário, comecei a brincar e percebi que começou a ficar mais tranquilo. Mesmo já tendo quatro anos, ele não aceitava passear de coleira. Peguei algumas dicas com um adestrador e com o tempo consegui levá-lo para passear”, explicou o analista técnico em geoprocessamento Caio Rodrigues Ferreira de Souza, que acompanhou o cachorro durante o período em que o animal ficou na GCZ.

Processo

Ao longo dos dois anos em que o cão esteve sob tutela na Gerência de Controle de Zoonoses, algumas pessoas já se interessaram em adotá-lo.

Além disso, o cão chegou a ser adotado e foi devolvido no mesmo dia. “Continuei fazendo a ressocialização dele e intensifiquei os passeios”, completou Caio.

Morador no Jardim Bela Vista, Felipe Nunes de Souza, de 29 anos, optou pela adoção após sua residência ser invadida.

“Já assaltaram minha casa duas vezes e eu tinha intenção de ter um cão de porte grande para impor medo. Acabei vindo na zoonose, vi o Taz e gostei muito dele”, comentou.

“Apesar de aparentar ser um cachorro bravo, ele não é. O que ele precisa é de ressocialização. O que muda é a forma que você trata o cachorro e não o cachorro em si”, completou Felipe com um largo sorriso, olhando para o novo membro da família.

Comemoração

Os funcionários da GCZ foram se despedir do Taz e comemoraram a adoção. “Apesar de sentir que o meu cachorro está sendo adotado, eu fico feliz por ele ter encontrado uma família”, pontuou Caio Rodrigues.

Há um minucioso trabalho de socialização entre o animal e o interessado, iniciando pela visita, convívio e passeios. O tempo desse processo varia de acordo com cada animal, podendo demorar cerca de um mês para animais que tenham algum trauma. ou um dia para animais mais adaptáveis.

Depois que a adoção é concretizada os novos tutores recebem a visita pós-adoção. Hoje adotar é ainda mais fácil em Santo André. Os interessados podem conhecer seu novo amigo por meio do endereço www3.santoandre.sp.gov.br/gcz. O site apresenta, de forma dinâmica, informações sobre as adoções na GCZ, feiras de adoção, castração de cães e gatos, além de oferecer informações sobre a guarda responsável.

O portal foi lançado com o objetivo de, acima de tudo, dar aos animais tutelados o protagonismo que eles merecem e facilitar o processo de adoção.

Santo André possui, em conclusão, amplo programa nesta área, que resultou em mais de 1.300 cães e gatos adotados desde 2017.

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