Janeiro Roxo alerta para o tratamento da hanseníase

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Com a iniciativa e apoio da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), por intermédio do Departamento de Hanseníase, o mês Janeiro Roxo visa a promover ações e difundir informações sobre o que é a hanseníase, a importância do diagnóstico e tratamento precoce a fim de reduzir o preconceito acerca da doença.

Segundo a médica Poliana Neves, do ambulatório de Dermatologia do Hospital Santa Casa de Mauá, o Brasil tem lutado pelo progresso rumo às metas globais de eliminar a doença como problema de Saúde Pública. Entretanto, a situação ainda é insatisfatória.

“O Brasil vem se mantendo em segundo lugar mundial no número de casos novos de hanseníase diagnosticados anualmente, sendo superado apenas pela Índia. Essa doença já foi conhecida como lepra, uma palavra associada à impureza e repugnância, que no passado era bastante estigmatizada. Atualmente sabe-se que a hanseníase tem tratamento e cura”, explica a médica.

Trata-se de uma doença infectocontagiosa causada pelo bacilo Mycobacterium leprae e sua transmissão se dá pela inalação dos bacilos através das vias aéreas superiores da pessoa doente para outra suscetível. Estima-se que 90% da população possui  uma resistência natural e não adoece, mesmo quando entra em contato com o bacilo, o qual tem preferência pelos nervos periféricos e pele, podendo atacar também fígado, testículos e olhos.

Os primeiros sinais da doença são pequenas manchas dormentes (diminuição da sensibilidade), esbranquiçadas ou vermelhas na pele. “Precisamos acabar com o preconceito. O tratamento é realizado pelo SUS (Sistema Único de Saúde) gratuitamente e sem internação. Os pacientes podem conviver normalmente na sociedade e após um mês de tratamento, não existe mais a transmissão da doença. O tempo de tratamento varia de 6 a 12  meses, com medicamentos via oral. As pessoas tratadas e curadas, mesmo com sequelas (deformidades) da hanseníase, não transmitem mais a doença”, ressalta a dermatologista Poliana Neves, da Santa Casa de Mauá.

Ao suspeitar dos sintomas, procure médico dermatologista ou uma unidade de saúde da família mais próxima, pois quanto mais rápido o paciente iniciar o tratamento adequado, mais rapidamente a doença deixa de ser transmissível e menores as chances de surgirem incapacidades físicas.

A Santa Casa de Mauá está localizada na Avenida Dom José Gaspar, 1374 – Vila Assis – Mauá – fone (11) 2198-8300. 

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