Sindicato e GM negociam acordo para proteger trabalhadores

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Aparecido Inácio da Silva, o Cidão, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Caetano do Sul

Neste momento de pandemia do Coronavírus que se alastra pelo mundo e Brasil, a direção do Sindicato dos Metalúrgicos de São Caetano do Sul, por seu presidente, Aparecido Inácio da Silva, o Cidão, acaba de concluir acordo de LAY-OFF, junto à direção da General Motors, com início a partir de 13/04/2020, e voltado a manter os trabalhadores em casa, protegidos do contágio pelo vírus, porém garantindo os empregos e salários, ainda que estes passem por uma redução, conforme a faixa salarial a que cada um esteja inserido.

Trata-se, evidentemente, do valor líquido dos salários já efetuado os seus devidos descontos.

O acordo terá duração de dois meses, podendo ser renovado por mais dois meses, quando se espera que até lá a situação tenha mudado, e as regras sobre o que foi acordado sejam encerradas até mesmo antes do prazo estabelecido e todos possam retornar ao trabalho.

Segundo Cidão, há que se considerar as dificuldades do momento e, por isso, a necessidade de não permitir que ocorram demissões. Nesse sentido, o presidente do sindicato considera o acordo bastante positivo e que se resume nas seguintes condições:

Trabalhadores que ganham até R$ 2.090,00 mensais passarão a receber R$ 95% desse valor;

De R$ 2.091,00 a R$ 5.000,00 receberão 90%;

De 5.001,00 a R$ 10.000,00 passarão a receber 85%;

De 10.001,00 a R$ 20.000,00 passarão a receber 80%;

Acima de R$ 20.000,00 passarão a receber 75%;

Os mensalistas terão redução de uma hora por dia na jornada diária, com desconto de 12,5% nos salários;

Os que ocupam cargo executivo terão redução de duas horas na jornada diária, com desconto de 25% nos salários.

Cidão afirmou que, em casos de negociação que impliquem em acordos com redução de jornada, a lei permite que haja também redução de até 25% dos salários, sem que ocorra discriminação entre os que deles tomem parte. Porém, de acordo com o dirigente sindical, “não seria justo que as pessoas que recebem salários menores estejam inseridas nesse mesmo contexto de redução de modo semelhante aos demais com salários acima de sua faixa de rendimentos. Por isso, a criação de uma tabela progressiva, em termos de descontos, com vistas a não trazer dificuldades aos que recebem menos”.

O presidente do Sindicato afirmou ainda que será criado o mais breve possível um aplicativo a ser inserido nos aparelhos celulares dos trabalhadores, via WhatsApp, e ainda no site do sindicato, para que  cada um possa votar SIM, em caso de concordância  em relação ao acordo, e NÃO, em caso de discordância.

Por fim, o presidente pede a compreensão dos trabalhadores e trabalhadoras frente às condições adversas que estamos enfrentando e que o objetivo primordial do acordo é manter os empregos, renda, e o nosso bem maior que é a saúde.

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