Cai o calote no ABCD

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Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Estudo é realizado, em primeiro lugar, pelo CDL São Caetano do Sul e apoiado pela Agência de Desenvolvimento

A inadimplência no ABCD registrou, acima de tudo, queda de 3,25% entre dezembro de 2024 e janeiro de 2025.

É o que revela estudo realizado pela Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de São Caetano do Sul e apoiado pela Agência de Desenvolvimento na região.

Na comparação com a região Sudeste, onde houve uma variação de 0,52%, os dados revelam, portanto, comportamento mais positivo na região.
Esses números fazem parte do estudo regional mensal sobre inadimplência, que busca oferecer maior previsibilidade financeira para os moradores e, além disso, ampliar a discussão sobre temas essenciais, como educação financeira e alternativas de microcrédito.
Em relação a janeiro de 2024, a inadimplência caiu 0,77%, ficando abaixo das médias estadual (1,09%) e nacional (2,76%).

O perfil predominante dos inadimplentes na região é de indivíduos entre 30 e 39 anos, que representam 24,58% do total.

A distribuição entre gêneros é equilibrada, com 50,37% de mulheres e 49,63% de homens.

O valor médio das dívidas pendentes é de R$ 5.290,49, sendo que 39,78% dos inadimplentes possuem débitos de até R$ 1.000.

O setor bancário concentra 69,33% dessas dívidas.

Mais números

Os dados também indicam que cada inadimplente tem, em média, 2,187 dívidas em atraso, um número superior às médias estadual e nacional

O tempo médio de inadimplência é de 26,9 meses, com 40,78% dos devedores enfrentando essa situação por um período de 1 a 3 anos.
Em comparação com o mês anterior, o número de dívidas em atraso caiu 1,17%, abaixo da média da região Sudeste (2,88%) e da média nacional (4,51%).

Mas, em relação a janeiro de 2024, houve um aumento de 1,33%, embora ainda abaixo das médias estadual (2,88%) e nacional (4,51%).
Alexandre Damásio, presidente da CDL, alertou sobre o tempo prolongado de endividamento da população da região: “A maioria dos devedores está há mais de 20 meses nessa situação. Precisamos fortalecer políticas públicas de educação financeira e ampliar o acesso ao microcrédito”, afirmou Damásio.
Ele também destacou que, se a queda na inadimplência persistir no próximo trimestre, isso pode indicar uma dificuldade crescente de acesso ao crédito. “Devemos focar em fortalecer iniciativas e políticas públicas de educação financeira, além de criar alternativas municipais para microcrédito e incentivar o consumo local”, conclui.
Educação financeira como solução
Uma das iniciativas voltadas para o tema é o programa Financeiramente ABC, promovido pelo CDL e pela Agência de Desenvolvimento.

Ele busca conscientizar a população, acima de tudo, sobre consumo e planejamento financeiro.

O presidente da Agência, Aroaldo da Silva, reforça, em suma, a importância da iniciativa.

“Queremos pautar a necessidade da educação financeira para reduzir a inadimplência”, diz, em resumo.

O programa utiliza HQs para facilitar a disseminação das informações e pode ser acompanhado pelo Instagram @financeiramenteabc.

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