No total, 8624 análises laboratoriais de amostras de esgoto coletadas nos principais pontos do sistema de esgotamento sanitário de Mauá foram feitas em 2021. Essa foi a quantidade de ensaios analíticos realizados pela concessionária BRK, responsável pelos serviços de esgoto no município, para controlar e garantir a eficiência do esgoto tratado na cidade.
Análises físico-químicas e microbiológicas são feitas regularmente pela concessionária, a partir de amostras coletadas, do esgoto bruto, efluente tratado, a montante e jusante do corpo receptor (antes e depois do ponto de lançamento do esgoto tratado) e em atividades de monitoramento de córregos, além de avaliação da presença de efluentes industriais caso sejam lançados em rede de coleta de esgoto doméstico.
As equipes laboratoriais analisam 78 diferentes parâmetros, que vão desde temperatura, pH e oxigênio até a verificação quanto a presença de fósforo, óleos & graxas e amônia nas amostras.
“Os procedimentos analíticos adotados no laboratório da Estação de Tratamento de Esgoto de Mauá são embasados em metodologias reconhecidas, com controle rigoroso da qualidade dos processos”, afirma Eduardo Curtis, responsável pela operação da estação de tratamento em Mauá.
O monitoramento da qualidade das águas dos rios e córregos do município é realizado desde 2015. O trabalho ocorre mensalmente em dois pontos do rio Tamanduateí, contemplando o córrego Bocaína e em trecho localizado no bairro Parque Boa Esperança, conhecido como tanque da Paulista. A atividade é desempenhada em parceria com as Secretarias de Educação e Verde e Meio Ambiente e alunos da rede pública do município.
Como um instrumento de sensibilização e engajamento social, as ações de monitoramento tem como objetivo promover consciência e a responsabilidade socioambiental, valorizando a importância dos mananciais e despertando o interesse da comunidade sobre os córregos, cursos d’água e rios presentes na cidade.
Durante as atividades são utilizados kits que possibilitam a avaliação da água dos córregos e rios a partir de um total de 16 parâmetros, incluindo níveis de oxigênio, fósforo, PH, odor e aspectos visuais. Essa avaliação classifica a qualidade das águas em cinco níveis de pontuação, de acordo com a legislação ambiental, sendo: péssimo (de 14 a 20 pontos), ruim (de 21 a 26 pontos), regular (de 27 a 35 pontos), bom (de 36 a 40 pontos) e ótimo (acima de 40 pontos).
Todo esse trabalho de análise e de monitoramento contínuo e rigoroso dos processos de coleta e tratamento de esgoto adotado na cidade ocorre para que a operação do sistema resulte em impactos positivos ao meio ambiente e à toda comunidade, além da alta eficiência do esgoto tratado.
Mauá, atualmente, destaca-se com os melhores índices de saneamento básico da Região Metropolitana de São Paulo, com 93% de coleta de esgoto e 87% de tratamento. A Estação de Tratamento de Esgoto da cidade se tornou referência em qualidade, a planta atende e supera as exigências legais, sendo acompanhadas e monitoradas pelos órgãos competentes; Agência Reguladora ARSESP e CETESB, dentre outros.
“Nossas equipes atuam comprometidas em levar o saneamento para além do básico. E o cuidado rotineiro nas análises laboratoriais contribui com esse propósito”, conclui Curtis.