Sob gestão da Fundação do ABC, Rede de Reabilitação Lucy Montoro de Diadema inicia atendimentos

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Equipe de colaboradores da unidade/Divulgação

Unidade recebeu primeiros pacientes em 22 de setembro;

Capacidade é de 3.600 atendimentos mensais para portadores de deficiência física e visual

A Rede de Reabilitação Lucy Montoro de Diadema, gerenciada pela Fundação do ABC em parceria com o Estado, recebeu os primeiros três pacientes em 22 de setembro.

Isso foi para avaliação inicial e triagem de atendimento, sendo um encaminhado da Rede Lucy Montoro da Vila Mariana, na Capital, outro de Diadema e o último de São Caetano do Sul.

Dois deles, com quadro de amputação, se enquadraram nos critérios de elegibilidade do serviço e iniciarão os atendimentos com foco no trabalho de reabilitação física e motora.

A unidade, que oferta atendimento a pessoas com deficiências físicas ou visuais, abriu as portas a 20 de setembro.

Tem, além disso, 40 colaboradores das áreas de medicina, enfermagem, fisioterapia, psicologia, fonoaudiologia, serviço social, educação física, terapia ocupacional, além da equipe administrativa, de higienização e segurança.

A capacidade é para cerca de 3.250 sessões terapêuticas e consultas mensais com equipe multidisciplinar.

Inclusive da parte de ortóptica – área da Oftalmologia que diagnostica e trata distúrbios e desequilíbrios da visão.

A unidade poderá, além disso, ofertar mais de 420 consultas médicas em várias especialidades.

Elas são de fisiatria e oftalmologia, 75 tecnologias assistivas, como órteses, próteses e meios de locomoção, além de oficinas terapêuticas e atendimentos em grupo.

O equipamento de saúde também contará, em primeiro lugar, com tecnologia robótica de ponta.

Essa não é prevista no rol de equipamentos financiados pelo Ministério da Saúde para reabilitação física,

São, por exemplo, os robôs Lokomat e Armeo-power, utilizados no tratamento de membros inferiores e superiores, respectivamente.

Psicologia

O grupo multiprofissional e interdisciplinar, especialista na área de Medicina de Reabilitação, demonstra,portanto, otimismo e empolgação pelo início dos atendimentos.

Uma das frentes de atendimento é a área de Psicologia, que prioriza o olhar mais amplo à saúde, inclusive considerando a realidade familiar do paciente.

“Não realizamos um trabalho isolado. O tratamento sempre será integral. Fazemos a discussão da complexidade dos casos com toda a equipe, com foco na condição clínica e psicológica do paciente, inclusive considerando o contexto familiar em que está inserido. Sabemos que será um enorme desafio”, explica, em resumo, a psicóloga Amanda Medeiros.

Um dos focos do atendimento da equipe de Psicologia, formada por cinco profissionais, também é garantir, além disso, a saúde emocional e psíquica do paciente.

Tudo para que tenha condições psicológicas de alcançar progressos no tratamento de reabilitação física.

“Todo paciente chega com uma necessidade especial. Por isso, fazemos uma pré-avaliação psicológica para entender se há condição de dar continuidade ao tratamento, considerando as questões comportamentais. Ainda que apresente um quadro de depressão em razão da deficiência, é preciso ter alguma estabilidade emocional e a área cognitiva preservada para ajudá-lo a ter êxito no tratamento”, completa, da mesma forma, a psicóloga Carla de Sá Vaz. 

Treinamento

Antes da inauguração, cerca de 50 colaboradores da FUABC iniciaram o cronograma de treinamentos.

Trabalho coordenado, acima de tudo, pelo médico gestor da unidade de Diadema, Dr. Sérgio Akira Horita.

Em 13, 14 e 15 de setembro foram ministradas capacitações sobre atendimento a pessoas com deficiência visual, futuro da reabilitação no cenário de mudanças tecnológicas e atenção aos distúrbios funcionais.

Os treinamentos foram direcionados, da mesma forma, às equipes assistenciais e administrativas.

Os colaboradores foram divididos em equipes e, por meio de um telão, acompanharam os trabalhos dos profissionais do Instituto de Medicina Física e Reabilitação (IMREA) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), cuja sede funciona na Vila Mariana, na Capital.

Os profissionais aprenderam sobre a vivência prática na rotina de atendimento.

Também a especificidade de cada área na ótica da humanização e a importância do cuidado e da busca permanente pelos melhores resultados em menor tempo.

Implantação

O cronograma de implantação da Rede de Reabilitação Lucy Montoro de Diadema teve início entre agosto e setembro.

A Fundação do ABC coordenou todo o processo de contratação de mão de obra, treinamento de pessoal e instalação de equipamentos.

Outra etapa importante teve início em 9 de setembro, com reunião de implantação dos processos de regulação de vagas.

Isso, tendo em vista que os pacientes são encaminhados via Central de Regulação de Ofertas e Serviços de Saúde (CROSS), operada pela Saúde do Estado.

Participaram do encontro sobre regulação representantes do Comitê Gestor da Rede Lucy Montoro, da Regulação da Secretaria de Estado da Saúde, DRS I – Grande São Paulo (Departamento Regional de Saúde) e CARS (Centro de Apoio Regional em Saúde) Grande ABC, além da coordenação da Fundação do ABC responsável pelo Lucy Montoro de Diadema.

Ganho enorme

“É um ganho enorme para toda a região, que passa a contar com serviço de ponta na área de reabilitação”, considera, em resumo, a gerente administrativa da FUABC responsável pela implantação da unidade, Sabrina Martins Pedroso Cafolla.

E ela, da mesma forma, completa: “A reunião com as equipes de regulação foi extremamente importante, pois a Rede Lucy Montoro tem características muito particulares. É fundamental que todos os serviços envolvidos no encaminhamento de pacientes estejam cientes das informações e saibam que podem contar com a Fundação do ABC para o atendimento de usuários que necessitem desse tipo de atenção especializada”.

O custeio para funcionamento do serviço é feito pela Secretaria de Estado da Saúde a partir de contrato com a Fundação do ABC no valor total de R$ 37,2 milhões.

Tem vigência de cinco anos – ou aproximadamente R$ 630 mil por mês.

Entre os investimentos do Governo de São Paulo também estão R$ 4,9 milhões para equipamentos.

Outros R$ 5,9 milhões serão, em conclusão, repassados à Prefeitura de Diadema para obras concluídas no final de 2019.

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