Aos 43 anos, a assistente social Sheila Aparecida de Oliveira Onório vem atuando desde o início do governo José de Fillipi na Secretaria Municipal de Assistência Social, assessorando diretamente a Secretária e ajudando a população a acessar as políticas socioassistenciais, seus serviços e benefícios.
Foi quando surgiu o convite da Secretaria de Governo para ocupar um lugar que havia ficado vago em maio, com a perda súbita e lamentável de Cleone Santos: a Coordenadoria de Políticas Públicas para as Mulheres.
A escolha do Prefeito Filippi pelo seu nome decerto veio em decorrência de seu trabalho de mais de 10 anos no movimento de mulheres, integrando a comissão de mulheres do Sindicato dos Químicos do ABC, quando trabalhava na indústria, o Partido dos Trabalhadores de Diadema e o Conselho de Mulheres da cidade, do qual faz parte há 11 anos.
“Confesso que receber esse convite deu um frio na barriga,” disse, em resumo, Sheila, em seu primeiro dia na Coordenadoria.
“Mas pensando em minha origem e toda a minha trajetória, como mulher e mãe preta solo, resolvi encarar o desafio”, disse, da mesma forma.
Desafios
“E o desafio é trabalhar muito em busca dessa igualdade de gênero que tanto buscamos,” continuou a nova coordenadora. “É acompanhar as secretarias e suas políticas públicas para que atendam as demandas e protejam os direitos das mulheres, implantar e reafirmar políticas afirmativas, desenvolver um trabalho com as mulheres da cidade, principalmente as que mais necessitam da mão do município. Minhas metas na coordenadoria serão garantir nossos direitos de igualdade no trabalho e no salário, combater qualquer tipo de violência, buscando mais autonomia e, enfim, fazer valer a Lei 11.340/2006 (Lei Maria da Penha) e reverter esse desmonte que vem sendo feito nas políticas para as mulheres desde o golpe contra a Presidenta Dilma, em 2015.”
Para isso, Sheila celebra o novo equipamento móvel que promove o programa Coordenadorias na Rua, para atingir diretamente aquelas mulheres que não chegam aos serviços públicos e muito menos ao Paço Municipal: “Vamos buscar, dialogar, fazer rodas de conversa e trazer essas mulheres para que elas entendam que têm direitos, que existem serviços públicos que podem ajudá-las, em qualquer secretaria do governo. Essa van vai ajudar muito nesse chamamento, na realização de atividades e mesmo na prestação direta de serviços e recebimento de denúncias.”