Chefe do Executivo Federal cita, em suma, conquistas econômicas e sociais e aponta para a reinserção do País no cenário internacional
Crescimento econômico, controle da inflação, retomada de programas sociais e dos empregos com carteira assinada, reinserção do País no cenário internacional e foco na transição energética com preocupações efetivas com as mudanças climáticas.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva falou à nação na noite deste domingo, 28 de julho, para apresentar, portanto, um balanço dos primeiros 18 meses de gestão à frente do Governo Federal.
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Na fala, Lula enfatizou, em primeiro lugar, estar mais otimista do que nunca.
Disse, acima de tudo, seguir na perspectiva de construir um País que cresça para todas as famílias brasileiras, sem abrir mão da responsabilidade fiscal.
“Apostavam que o crescimento do PIB não passaria de 0,8%, mas crescemos quase 3% no ano passado. O salário-mínimo voltou a ter aumento acima da inflação. A inflação está sob controle e caindo. Mais de dois milhões e 700 mil empregos foram criados e a taxa de desemprego é a menor em 10 anos. Isentamos do imposto de renda quem ganha até dois salários mínimos”, afirmou o presidente, que também reservou um espaço para as conquistas sociais dos últimos 18 meses.
“Sem fome”
“Vinte e quatro milhões de pessoas ficaram livres do pesadelo da fome. Reforçamos o SUS. A Farmácia Popular está de volta e com novos remédios de graça. O Mais Médicos praticamente dobrou. Aumentamos o número de vagas nas creches, ampliamos os recursos para as universidades e estamos abrindo 100 novos Institutos Federais. A proteção do meio ambiente voltou a ser prioridade, e reduzimos em 52% o desmatamento na Amazônia”, detalhou, da mesma forma, o presidente.
Lula fez questão, em resumo, de ressaltar o posicionamento de destaque do País no cenário internacional.
“Abrimos 163 novos mercados internacionais para nossos produtos. O Brasil recuperou protagonismo no cenário mundial. Em novembro vamos sediar a reunião de cúpula do G-20. Vamos colocar no centro do debate internacional a Aliança Global contra a Fome e a Pobreza. Ano que vem vamos sediar a reunião dos BRICS e receberemos a Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas, a COP-30, em Belém. Este é o resultado de uma diplomacia ativa e altiva: o mundo voltou a acreditar no Brasil, na capacidade do nosso povo e em nosso compromisso com a democracia”, registrou, em conclusão.