Prefeitos paulistas na mira da Lei de Responsabilidade Fiscal

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Arrecadação abaixo do previsto ou indícios de comprometimento da gestão orçamentária fez acender o sinal de alerta para 76% dos municípios paulistas.

A luz amarela, em primeiro lugar, está em comunicado publicado pelo Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCESP) no dia 21.

Pela Lei de Responsabilidade Fiscal, tanto uma situação quanto a outra configura improbidade administrativa.

Além de crime de responsabilidade, tornando os gestores sujeitos a penas e, portanto, pagamento de multas. 

Para o economista Walter Penninck Caetano, diretor da Conam – Consultoria em Administração Municipal, a pandemia agravou ainda mais a situação.

E pelo ritmo da vacinação no País, a recuperação da economia deve demorar um pouco mais do que se esperava.

“A verdade é que os prefeitos ainda terão muito trabalho pela frente”, diz o economista.

E diz ainda: “Eles precisarão ser eficientes no enfrentamento das raízes dos problemas econômicos e financeiros que enfrentam”. 

Para Caetano, há velhos problemas de gastos correntes excessivos ainda não devidamente encarados, e a evolução das receitas não acompanha.

“Fundamentalmente são gastos com pessoal e uma previdência municipal em franco desequilíbrio requerendo aportes crescentes por parte do tesouro local comprometendo a entrega de serviços e de investimentos aos cidadãos”, explica o economista da Conam. 

Para ele, no entanto, dada a diversidade de condições dos municípios, como a posição geopolítica e econômica, a inserção no plano regional e as características físicas e sociais, fica difícil enumerar as medidas que cada gestor deve adotar para chegar a uma solução.

“A base é conhecer com profundidade sua realidade por meio de um diagnóstico bem elaborado para só então formular as políticas mais adequadas”, conclui o economista. 

As contas analisadas pelo TCESP são referentes ao primeiro bimestre de 2021. 

Sobre a Conam

No mercado há 40 anos, a Conam – Consultoria em Administração Municipal conta com mais de 200 colaboradores e profissionais altamente qualificados.

A empresa atende a mais de 120 entidades governamentais entre Prefeituras, Autarquias, Fundações e Câmaras Municipais em São Paulo e Minas Gerais.

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