Patrulha Maria da Penha prende homem que descumpria medida protetiva em Santo André

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Fotos: Angelo Baima/`PMSA

GCMs foram acionados pela vítima, que estava sendo ameaçada com uma faca em sua residência na Vila Marina

A Patrulha Maria da Penha, que presta atendimento focado na proteção a mulheres vítimas de violência que contam com medidas protetivas, foi acionada, em primeiro lugar, na noite de desta terça-feira (02.11) por uma vítima que estava sendo ameaçada por seu ex-companheiro.

O caso ocorreu na Vila Marina.

A Guarda Civil Municipal (GCM) de Santo André, assim que recebeu o chamado da vítima, compareceu ao local e encontrou o agressor com uma faca.

Ele tentava, acima de tudo, entrar na residência da ex-mulher.

O homem, além disso, apresentou resistência quando os GCMs chegaram ao endereço e os guardas deram voz de prisão ao agressor.

O ex-companheiro da vítima foi detido e, da mesma forma, conduzido para o 6º Distrito Policial de Santo André, na Vila Mazzei.

Um ano

O programa Patrulha Maria da Penha completou um ano de atuação na cidade em outubro.

Dados compilados junto ao Tribunal de Justiça de São Paulo mostram que, de outubro do ano passado e deste ano, foram expedidas e encaminhadas ao fórum andreense 1.011 medidas protetivas.

Destas, 307 são, portanto, atendidas exclusivamente pelas equipes da Patrulha Maria da Penha.

A GCM realizou neste ano 63 averiguações de descumprimento de medidas protetivas, 26 atendimentos de violência doméstica e 30 flagrantes de descumprimento de medidas protetivas, onde os agressores foram conduzidos para o Distrito Policial.

Ana

A Prefeitura de Santo André lançou importante ferramenta para garantir a proteção e aumentar a sensação de segurança de mulheres vítimas de violência.

Batizado como Ana, o sistema foi desenvolvido por um Guarda Civil Municipal da cidade de Paulínia, no interior paulista.

O sistema é disponibilizado exclusivamente para as mulheres que possuem medidas protetivas vigentes e que são atendidas pelo programa Patrulha Maria da Penha.

Nas situações de risco à integridade física destas mulheres, a vítima aciona um botão desta ferramenta e um alarme soa na sede do COI (Centro de Operações Integradas) da Prefeitura e também na sede da GCM.

A partir do acionamento do dispositivo pela vítima, os GCMs conseguem aferir, por meio da geolocalização da vítima, o endereço exato de onde o chamado partiu, além de mostrar a identificação e foto da vítima e do agressor, com quem é válida a medida protetiva.

O sistema possui ainda, em conlusão, diversas funcionalidades.

São eleas a emissão de relatórios, amostragem de mapas de calor com as áreas com mais ocorrências e reincidência de casos.

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