Humanização no atendimento é marca do Cemitério de Diadema

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Jamaica pinta Cemitério Diadema para o Finados. Fotos: Marcos Luiz/PMD

História do coveiro “Jamaica” demonstra, em primeiro lugar, que gentileza gera gentileza e humanização gera humanização

Embora seja uma data especialmente reservada à veneração dos mortos, o Dia de Finados (2 de novembro) também pode ser, da mesma forma, uma oportunidade especial para destacar o trabalho dos vivos à frente do serviço público que é prestado, como por exemplo, pelo Cemitério Municipal de Diadema.

É óbvio que esses atendimentos envolvem, acima de tudo, pessoas em situações de morte, tristeza e outras dores humanas.

Por isso mesmo, requer dos servidores que neles trabalham uma atenção ainda mais especial e sensível no tratamento com o público.

Importante destacar que a equipe do Cemitério de Diadema, responsável por 2.500 sepultamentos por ano, conta com muitos profissionais.

Nesse Dia de Finados, a Prefeitura aproveita para parabenizar trabalhadores e trabalhadoras desse serviço essencial, destacando a história do coveiro “Jamaica”.

A dedicação, o trabalho e a sensibilidade do coveiro Emerson “Jamaica” resultaram em famílias confortadas e agradecidas.

Mesmo em situações de profundo pesar, conforme demonstraram mensagens postadas nas redes sociais.

Rastafari

Fotos: Marcos Luiz/PMD

“Jamaica” tem esse apelido devido ao seu estilo de cabelo rastafari.

Coveiro concursado há quase três anos, ele conta que antes de fazer o concurso público já prestava serviço no próprio Cemitério.

Mas, como bolsista da Frente de Trabalho.

“Naquele tempo, eu trabalhava ajudando os outros coveiros, mas sempre observando bastante e procurando maneiras de executar aquele serviço com muito mais atenção e carinho”, recorda.

Buscando inspiração na sabedoria popular e na história de vida do “Jamaica” podemos destacar que gentileza gera gentileza e que humanização gera humanização.

Segundo o jovem coveiro, durante os dois anos em que esteve na Frente de Trabalho da Prefeitura, foram fundamentais as orientações e aconselhamentos para que os bolsistas procurassem melhorar sua formação e capacitação profissional.

“Graças a essa atenção e o tratamento humanizado que recebi da Administração do Cemitério, me incentivando a estudar, tomei coragem e fiz a inscrição para o concurso público. Hoje sou devidamente concursado”, conta Emerson.

Sempre exaltando o valor da humanização e do acolhimento, ele explica que seu método de trabalho é oferecer sempre um atendimento com mais carinho, mais atenção e até mesmo com um abraço.

“Pouco tempo atrás, atendi uma pessoa nervosa e antipática. Mesmo assim, falei palavras boas e importantes. E acabamos, por fim, até trocando um abraço e selando a nossa comunicação”, relembra ele.

O nome do servidor “Jamaica” é Emerson Carlos Simão Tenório.

Pai de duas filhas, tem 32 anos de idade, estudou até o ensino médio e mora no Jardim Campanário.

“Futuramente, quero voltar a estudar e fazer um curso superior”, planeja ele.

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