O evento será nesta terça-feira (05.12), no Restaurante Popular Campanário, reunindo representantes de várias cidades paulistas
Com o tema “Construindo Perspectivas para Agricultura Urbana e Periurbana no Estado de São Paulo”, acontece nesta terça-feira (05.12), das 10h às 15h, no Restaurante Popular João Carlos Alves, no Campanário, o Encontro Estadual dos Articuladores da Agricultura Urbana e Periurbana.
O evento reunirá representantes de várias regiões do Estado.
Além de debates pertinentes ao tema, outro assunto a ser abordado é como fomentar e criar mais políticas públicas visando, cada vez mais, ao plantio em perímetros urbanos.
“O encontro serve, ainda, com troca de experiência entre os participantes, criando uma rede de conexão entre os municípios, que favoreça a divulgação das iniciativas realizadas por eles na área da agricultura urbana”, afirma Luci Uliana, assistente da Secretária de Segurança Alimentar de Diadema (SESA), pasta organizadora do evento.
Segundo a assistente da SESA, ao final do encontro, a ideia é tirar uma agenda de trabalho para 2024.
“Vamos discutir atividades que farão parte dessa agenda e, entre elas, há a possibilidade de um congresso ou seminário sobre a agricultura urbana”, declara.
Município referência
A escolha de Diadema para sediar o encontro foi, acima de tudo, da Superintendência do Ministério do Desenvolvimento Agrário no Estado de São Paulo.
A cidade há mais de 20 anos trabalha na melhoria das políticas de segurança alimentar e nutricional (San).
Entre as ações que realiza está o Programa de Agricultura Urbana, que incentiva o plantio de hortas comunitárias em áreas públicas.
“Por ter uma política consolidada no plantio da agricultura urbana recebemos este convite que é muito importante para nossa cidade. Atualmente contamos com 71 hortas e o objetivo é promover o consumo consciente e a alimentação saudável”, afirma, em resumo, o secretário municipal de Segurança Alimentar, Gel Antônio.
As hortas em Diadema são implantadas, da mesma forma, em quatro modalidades diferentes: educacionais, institucionais, ocupacionais e hortas comunitárias.
Neste último quesito são, por exemplo, 33 áreas de plantio e número de moradores envolvidos são de 411.
Além do consumo de produtos sem agrotóxicos, uma parte dos agricultores urbanos consegue, em conclusão, obter renda com o que produzem.