Começou a ganhar forma, em primeiro lugar, o projeto-piloto a ser desenvolvido na Zona Oeste de Diadema.
Nele, a identificação dos principais problemas do local e a apresentação de soluções vão contar, acima de tudo, com a participação direta dos moradores.
Em encontro nesta quinta-feira (27.01), os gestores dos equipamentos públicos da Zona Oeste foram incorporados à comissão.
Ela vai aplicar o Plano Integrado de Desenvolvimento Local no Parque Real, Conceição e Serraria.
Trata-se de parceria entre a Prefeitura de Diadema e a organização Pacto pelas Cidades Justas.
A metodologia do Plano é contar com os líderes comunitários, entidades sociais e conselheiros para constatar os problemas dos bairros.
Além disso, vão definir prioridades e desenvolver conjunto de ações e intervenções urbanas e sociais que melhorem a qualidade de vida da população.
“Os gestores dos equipamentos públicos estão nas comunidades e eles serão importantes para garantir uma efetiva participação dos moradores na construção e desenvolvimento do projeto”, disse, por exemplo, Dejanira Maria, uma das coordenadoras da comissão.
Praça da Cidadania
No encontro foi apresentado, além disso, o projeto da Praça da Cidadania.
Espaço de convivência comunitária com centro cultural, cursos profissionalizantes, horta e áreas de esporte e lazer.
Fruto de parceria entre os Fundos Sociais de Solidariedade do Estado e de Diadema.
A Praça será construída no Conjunto Sanko e vai beneficiar moradores de todos os bairros no entorno.
”Vamos desenvolver soluções e saídas para os problemas da região também a partir da Praça da Cidadania”, afirmou Inês Maria, presidenta do Fundo Social da cidade.
Para Pedro Marin, da Fundação Tide Setubal, entidade do Pacto das Cidades Justas, a proposta do plano é a construção e desenvolvimento realizados a partir de trabalho integrado.
“É o início de um processo de mobilização que vai envolver a equipe técnica, a equipe de gestores, secretarias, conselhos, lideranças e moradores, todos integrados para pensar em soluções e saídas para os problemas”, comentou.
Dejanira Maria disse que a cidade só tem a ganhar com o desenvolvimento de programa construído a partir do olhar e da vivência dos moradores.
“É um projeto piloto e vamos multiplicar e repercutir essa experiência para outras regiões da cidade”, afirmou em conclusão.