Atividade fez parte, em primeiro lugar, da programação do evento Águas de Iemanjá, que há 15 anos celebra a orixá cultuada pelas religiões de matriz africana
Um ser sagrado, de muitos poderes, que começa a tentar resolver, acima de tudo, um problema causado pelos homens.
Esse é o mote, portanto, da contação de história realizada na tarde de quarta-feira (15.02), no Teatro Clara Nunes.
A apresentação é baseada, por exemplo, no conto “O que fez o mar para se defender do descaso dos humanos”, integrante do livro Xangô e outros contos, do escritor e pesquisador Reginaldo Prandi.
A atividade fez parte da programação do evento Águas de Iemanjá, que há 15 anos celebra a orixá cultuada pelas religiões de matriz africana.
Idealizada e executada por Angel Taize e Bianca Vyunas, a contação de história busca apresentar a cultura iorubá e a importância da sustentabilidade.
Tudo como forma de preservar a natureza e, no caso específico do conto, o mar.
Materiais recicláveis
Com materiais recicláveis, como sacos de lixo para fazer um vestido sonoro para Iemanjá, latas e potes para os instrumentos musicais, as contadoras de história constroem a narrativa que tem como público alvo as crianças.
A dupla se conheceu quando estudava teatro.
O interesse de Bianca pelo tema, que já estuda a cultura iorubá há bastante tempo, a levou a convidar Angel para a empreitada.
Angel é iluminadora e Bianca é atriz, sonoplasta, musicista, compositora e intérprete de libras.
“Usar os matérias recicláveis é uma forma da gente falar sobre sustentabilidade”, explicou Angel.
“O conto fala de como o mar passa a receber muito lixo e então Iemanjá recebe mais poderes para pode tirar tudo isso de lá”, completou Angel.
“Foi uma interação muito legal com as crianças. Eles se encantaram com as luzes, as músicas, interagiram, cantaram, foi muito bacana”, finalizou Bianca.
A dupla se apresentou no ano passado em diferentes Fábricas de Cultura, com esse mesmo projeto.
Para conhecer mais sobre o trabalho das artistas, é só acessar, em conclusão, os perfis @angeltaize e @bjankvijunas.