Cofip ABC marca presença na criação do Fórum dos Comitês de Fomento para fortalecer indústria química nacional

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A partir da esquerda, na foto, temos Francisco Ruiz (COFIP/ABC), Laudemir Sarzeda (COFIP/ABC), Aurinézio Calheira Barbosa (COFIC BA), Nelzo Luiz Neto da Silva (COFIP/RS), Carlos Alfano (COFIC Bahia), Luiz Antonio Pazin (COFIP/ABC), Alexandre Fagundes (Assecampe/RJ), André Passos Cordeiro (Abiquim), Sidnei Anjos (COFIP/RS), Ricardo Salgado e Silva (Polo Cubatão/SP)

Iniciativa une, em primeiro lugar, Abiquim e polos petroquímicos do País em torno de agenda comum de competitividade, sustentabilidade e inovação

Foi lançado nesta quinta-feira (13.11), na sede da Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim), o Fórum de Comitês de Fomento à Indústria Química.

A iniciativa consolida, acima de tudo, um espaço permanente de diálogo e cooperação entre os principais polos petroquímicos do Brasil.

O evento também marcou, além disso, a assinatura da Carta Conjunta dos Comitês de Fomento à Indústria Química.

O documento estabelece, por exemplo, princípios e compromissos voltados ao fortalecimento e ao desenvolvimento sustentável do setor.

A cerimônia contou com a presença de André Passos Cordeiro, presidente-executivo da Abiquim, e dos representantes dos comitês regionais: Laudemir Sarzeda, Francisco Ruiz e Luiz Antonio Pazin (COFIP/ABC); Alexandre Fagundes (Assecampe/RJ); Carlos Alfano (COFIC/BA); Nelzo Luiz Neto da Silva e Sidnei Anjos (COFIP/RS); e Ricardo Salgado e Silva (Polo Cubatão/SP).

Marco histórico

Na abertura, André Passos Cordeiro destacou, em suma, que o Fórum representa um marco histórico para o setor.

Cria um canal permanente de interlocução entre os polos e a Abiquim, integrando ações regionais e nacionais em torno de uma mesma agenda estratégica.

“A função da Abiquim é somar esforços, unindo todas as pontas da indústria para fortalecer nossa competitividade e criar um ambiente de negócios mais eficiente no país. Este Fórum nasce com o propósito de afinar a sintonia entre as agendas locais e a atuação nacional, transformando desafios comuns em oportunidades concretas de crescimento”, afirmou, em resumo.

“O fortalecimento do setor passa por uma ação articulada que envolve não apenas a interlocução com o poder público, mas também a construção de uma opinião pública favorável à indústria química, reconhecendo seu papel essencial para o desenvolvimento socioeconômico sustentável do Brasil”, completou, da mesma forma.

Diálogo qualificado

O Fórum nasce com o propósito de promover o diálogo qualificado, a cooperação e a construção de soluções efetivas e sustentáveis para o setor.

Entre seus pilares estão, por exemplo, inovação, sustentabilidade, segurança operacional, valorização de pessoas e transparência.

A iniciativa busca ainda fortalecer a competitividade regional, impulsionar políticas de transição energética e ampliar a interlocução com governos, academia e sociedade.

Os presidentes dos comitês regionais reforçaram o papel estratégico dos polos petroquímicos para a economia nacional.

Ressaltaram, da mesma forma, a importância de uma atuação conjunta sob a coordenação da Abiquim.

Cada um trazendo, portanto, perspectivas complementares sobre os desafios e oportunidades do setor.

Ricardo Salgado e Silva, diretor-executivo do Comitê de Integração e Desenvolvimento (CID), ressaltou o valor da iniciativa para aproximar agendas e ampliar o olhar estratégico da indústria.

“Essa iniciativa da Abiquim é extremamente nobre, pois propõe orquestrar ações conjuntas entre polos que, embora tenham particularidades, enfrentam desafios comuns. Muitas vezes estamos absorvidos por questões locais, mas há pautas — como logística, infraestrutura e meio ambiente — que afetam a todos. Este Fórum cria o espaço necessário para tratar esses temas de forma estratégica e coordenada, olhando não apenas para a preservação, mas para o desenvolvimento sustentável da indústria química brasileira”, assinalou.

Momento oportuno

Na mesma linha, Laudemir Sarzeda, gerente-executivo do COFIP ABC, destacou que a criação do Fórum representa um momento oportuno para unir forças e alinhar estratégias.

“Vivemos um período de grandes desafios para a indústria, especialmente a química. A iniciativa da Abiquim é fundamental para integrar ações, compartilhar soluções e construir uma agenda comum de competitividade e sustentabilidade. Iniciamos aqui uma jornada importante, que só será bem-sucedida se estivermos alinhados em torno de um mesmo propósito: fortalecer a indústria nacional”, afirmou.

Representando o Polo do Rio de Janeiro, Alexandre Fagundes, presidente da Assecampe, lembrou que a integração entre os polos pode transformar conhecimento acumulado em resultados concretos.

“Temos muito conhecimento técnico, muitos estudos e propostas bem estruturadas — agora precisamos transformar tudo isso em execução. A indústria química é vital para o desenvolvimento do país, e este Fórum será um espaço para dar voz às nossas pautas e força às nossas ações conjuntas. Em um estado como o Rio de Janeiro, onde a economia é fortemente ligada ao petróleo e gás, essa união é fundamental para reerguer a indústria química e fortalecer nossa presença produtiva”, destacou.

Atuação integrada

Carlos Alfano, presidente do Conselho de Administração do COFIC Bahia e diretor industrial da Braskem na Bahia, reforçou a importância de alinhar o discurso e o timing das agendas regionais e nacionais. “Temos uma grande oportunidade de atuar de forma integrada, dando mais peso às pautas estratégicas que são comuns a todos os polos. Cerca de 90% das nossas dores são as mesmas — e quando conseguimos falar a mesma língua, o impacto em Brasília e nos fóruns de decisão é muito maior. A Abiquim tem papel central nesse processo, de nos ajudar a organizar, priorizar e dar consistência às nossas agendas”, afirmou.

Já Nelzo Luiz Neto da Silva, presidente do conselho do COFIP RS e diretor industrial da Braskem, ressaltou que a iniciativa amplia a capacidade de articulação e o alcance das pautas do setor. “Até agora, nossa interação entre os comitês era muito pontual, voltada à resolução de problemas imediatos. O Fórum nos dá a chance de elevar o patamar das discussões, conectando os temas locais a uma agenda estratégica nacional, conduzida pela Abiquim. Essa convergência é essencial para fortalecer a competitividade da indústria química e enfrentar desafios concretos que impactam o futuro do setor”, observou.

Agenda colaborativa

A Carta Conjunta assinada pelos representantes estabelece uma agenda colaborativa e de longo prazo.

Tem metas voltadas à integração entre os polos, promoção da inovação, segurança operacional, descarbonização e formação de pessoas.

O documento também reforça o compromisso com práticas éticas e transparentes, estabelecendo tolerância zero a qualquer tipo de corrupção ou suborno.

Para a Abiquim, o Fórum representa um marco na consolidação de uma governança setorial mais integrada e representativa.

Sempre alinhada aos desafios contemporâneos da competitividade industrial e da sustentabilidade.

“Esse é um passo essencial para transformar os desafios que vivemos em oportunidades de crescimento e inovação compartilhada”, reforçou André Passos.

Após a assinatura, os participantes mantiveram reunião de trabalho, na qual foram apresentados os temas prioritários a ser conduzidos pelo Fórum em 2026.

Em conclusão, encerraram o encontro com um momento de integração e networking entre os polos.

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