Medicamento para tratar quem contrai o coronavírus é anunciado pela AstraZeneca

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O nome é AZD7442 e pode estar disponível em abril, revela o The Guardian.

Segundo a publicação, retransmitida no Brasil pelo Poder360, o remédio evita a possibilidade de o paciente ter covid-19.

Para isso, portanto, deve ser ministrado até o 8° dia da infecção.

Além disso, ele ajuda a prevenir a doença por seis e 12 meses.

O registro dos testes foi feito, acima de tudo, nos Estados Unidos.

Segundo o Poder360, cientistas britânicos testam essa nova droga que poderia impedir quem pegou o coronavírus de desenvolver a covid-19, doença causada pelo vírus.

O remédio, conhecido como AZD7442, envolveria uma combinação de anticorpos de longa ação.

A notícia foi publicada pelo jornal britânico The Guardian.

Anticorpos monoclonais

Em vez de anticorpos produzidos pelo organismo para combater a infecção, a droga usa anticorpos monoclonais criados em laboratório.

Seria capaz, para esclarecer, de prover imunidade instantânea contra a doença.

Poderia ser ministrada como tratamento emergencial para conter surtos da doença em hospitais e asilos, por exemplo.

Além disso, seria uma forma de conter o número de mortes e complicações causadas pela covid-19 enquanto não há vacinas para imunizar toda a população.

Quem desenvolve a droga é a AstraZeneca, mesma empresa que pesquisa a vacina contra o coronavírus comprada pelo governo federal do Brasil.

Também estão envolvidos no projeto, em suma, os UCLH (Hospitais da Universidade College Londres, em tradução livre).

Os documentos sobre o ensaio clínico enviado aos EUA, diz The Guardian, mostram que é investigada “a eficácia do AZD7442 para profilaxia pós-exposição da covid-19 em adultos”. Esse tratamento impede que o vírus se acople às células humanas.

“A proteína da espora do Sars-CoV-2 contém o RBD (domínio de receptor-obrigatório) do vírus, que possibilita ao vírus unir-se aos receptores em células humanas. Mirando a essa região da proteína da espora do vírus, anticorpos podem impedir o vírus de se acoplar em células humanas, e assim poderia bloquear a infecção”, detalha o documento.

Se tiver a eficácia comprovada, o remédio deve ser tomado até o 8º dia da exposição ao coronavírus.

Ajudaria, por exemplo, a impedir o desenvolvimento da doença por até 12 meses. Os participantes dos testes têm recebido duas doses da droga.

Os estudos receberam o nome de “Storm Chaser” (Caçador de Tempestades, em tradução livre).

Seria possível ter a droga até março ou abril de 2021, se aprovado pelas agências reguladoras de medicamentos depois de ter os estudos revisados. Os testes são feitos em UCLH, outros hospitais britânicos e uma rede de 100 outros lugares pelo mundo.

Teste paralelo

Os UCLH ainda fazem um teste paralelo com a mesma droga.

A ideia, em resumo, é descobrir se o remédio protege pessoas com o sistema imune comprometido, como é o caso de quem faz quimioterapia.

Esse estudo recebeu o nome de “Provent”. Tanto esse quanto o Storm Chaser estão na fase 3, a última dos testes de medicamentos.

Os dois ensaios são efetuados no novo centro de pesquisas em vacinas dos UCLH, financiado pelo braço de pesquisas do NHS (Nacional Health Service, equivalente do SUS no Reino Unido).

Só no Brasil, para esclarecer, o coronavírus já matou ao menos 190.488, segundo o Ministério da Saúde.

Em conclusão, além do número de pessoas que perdem a vida, o vírus também causa estrago na economia mundial.

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