Mais uma etapa do programa social Mães Acolhedoras, da Prefeitura de São Caetano do Sul, por meio da Seais (Secretaria de Assistência e Inclusão Social) e Seeduc (Secretaria de Educação), aconteceu.
Foi, portanto, nesta quarta-feira (17.01), no Teatro Municipal Santos Dumont.
As 200 novas mães selecionadas reuniram-se, em primeiro lugar, para o primeiro encontro de formação do programa.
Voltado a mulheres em situação de vulnerabilidade social, mães de crianças matriculadas na Rede Municipal de Ensino, o Mães Acolhedoras foi criado em 2023.
Sua missão é dar suporte, acima de tudo, ao ProNutri (Programa de Educação Nutricional).
Ampliado
Iniciado com 420 mães, agora o programa foi ampliado com a contratação de mais 200 mulheres, com o propósito de apoiar as escolas em tempo integral.
As Mães Acolhedoras recebem o auxílio de um salário-mínimo mensal.
O valor é para realizar atividades de apoio, como a organização e o cuidado das hortas escolares, além de ajuda no momento de alimentação das crianças.
O secretário da Seais, Thiago Mata, e a diretora de Educação da Seeduc, Daniela Hikawa, receberam todas.
Transmitiram as primeiras informações sobre o programa, incluindo as atribuições e responsabilidades das participantes.
O próximo encontro de capacitação ocorrerá na Escola de Ecologia, de 23 a 26 de janeiro.
Isso para que as participantes tenham instruções sobre as hortas escolares, que ajudarão a cultivar.
O início oficial das atividades está previsto para 1º de fevereiro, quando as participantes receberão seus uniformes e crachás de identificação.
“Parece que esse programa foi criado para mim”, emocionou-se Cristiane Santana Colombo, mãe da Alice, aluna da EMEI (Escola Municipal de Educação Infantil) Francisco Falzarano, no Bairro Boa Vista.
Ela conta que a filha de 5 anos tem diabetes tipo I.
Assim, desde o seu nascimento, Cristiane precisou parar de trabalhar, para fazer aplicações de insulina a cada três horas, além do controle rigoroso dos carboidratos que a menina ingere.
Agora, trabalhando na mesma escola em que a filha estuda, ela poderá ministrar os medicamentos com tranquilidade.
Além de oferecer atendimento a outros alunos da escola – reinserindo-se, finalmente, no mercado de trabalho.
“Foi uma bênção ter sido selecionada ao programa. Eu me senti revivendo”, disse.
Fotos: Letícia Teixeira / PMSCS