História do coveiro “Jamaica” demonstra, em primeiro lugar, que gentileza gera gentileza e humanização gera humanização
Embora seja uma data especialmente reservada à veneração dos mortos, o Dia de Finados (2 de novembro) também pode ser, da mesma forma, uma oportunidade especial para destacar o trabalho dos vivos à frente do serviço público que é prestado, como por exemplo, pelo Cemitério Municipal de Diadema.
É óbvio que esses atendimentos envolvem, acima de tudo, pessoas em situações de morte, tristeza e outras dores humanas.
Por isso mesmo, requer dos servidores que neles trabalham uma atenção ainda mais especial e sensível no tratamento com o público.
Importante destacar que a equipe do Cemitério de Diadema, responsável por 2.500 sepultamentos por ano, conta com muitos profissionais.
Nesse Dia de Finados, a Prefeitura aproveita para parabenizar trabalhadores e trabalhadoras desse serviço essencial, destacando a história do coveiro “Jamaica”.
A dedicação, o trabalho e a sensibilidade do coveiro Emerson “Jamaica” resultaram em famílias confortadas e agradecidas.
Mesmo em situações de profundo pesar, conforme demonstraram mensagens postadas nas redes sociais.
Rastafari
“Jamaica” tem esse apelido devido ao seu estilo de cabelo rastafari.
Coveiro concursado há quase três anos, ele conta que antes de fazer o concurso público já prestava serviço no próprio Cemitério.
Mas, como bolsista da Frente de Trabalho.
“Naquele tempo, eu trabalhava ajudando os outros coveiros, mas sempre observando bastante e procurando maneiras de executar aquele serviço com muito mais atenção e carinho”, recorda.
Buscando inspiração na sabedoria popular e na história de vida do “Jamaica” podemos destacar que gentileza gera gentileza e que humanização gera humanização.
Segundo o jovem coveiro, durante os dois anos em que esteve na Frente de Trabalho da Prefeitura, foram fundamentais as orientações e aconselhamentos para que os bolsistas procurassem melhorar sua formação e capacitação profissional.
“Graças a essa atenção e o tratamento humanizado que recebi da Administração do Cemitério, me incentivando a estudar, tomei coragem e fiz a inscrição para o concurso público. Hoje sou devidamente concursado”, conta Emerson.
Sempre exaltando o valor da humanização e do acolhimento, ele explica que seu método de trabalho é oferecer sempre um atendimento com mais carinho, mais atenção e até mesmo com um abraço.
“Pouco tempo atrás, atendi uma pessoa nervosa e antipática. Mesmo assim, falei palavras boas e importantes. E acabamos, por fim, até trocando um abraço e selando a nossa comunicação”, relembra ele.
O nome do servidor “Jamaica” é Emerson Carlos Simão Tenório.
Pai de duas filhas, tem 32 anos de idade, estudou até o ensino médio e mora no Jardim Campanário.
“Futuramente, quero voltar a estudar e fazer um curso superior”, planeja ele.