Inaugurado em 1967 no Parque das Nações, equipamento ganhará, em primeiro lugar, projeto inédito integrado entre as secretarias de Cultura e Saúde
A Biblioteca Cecília Meireles, em Santo André, passa, acima de tudo, por obras de modernização e será devolvida ao público mais bonita, renovada e com acessibilidade.
O espaço contará ainda, por exemplo, com um projeto integrado entre as secretarias de Cultura e Saúde.
O equipamento cultural, no Parque das Nações, passou por vistoria realizada pelo prefeito Paulo Serra nesta sexta-feira (04.08).
Também estiveram presentes, da mesma forma, o secretário de Infraestrutura e Serviços Urbanos, Vitor Mazzeti, e a secretária-adjunta de Cultura, Azê Diniz.
Eles caminharam pela estrutura e puderam ver de perto as novidades que estão sendo implementadas de um dos principais equipamentos do segundo subdistrito andreense.
“É um processo de modernização e revitalização, mais um equipamento da Cultura que a gente vai entregar renovado. E aqui com uma diferença: um projeto pioneiro que estamos fazendo junto à Saúde, integrando a questão do SUS com a Cultura, que vamos levar para outras regiões da nossa cidade, mas que começa aqui, em uma biblioteca que é grande referência. Teremos um espaço novo, integrado à Saúde, com áreas de convivência – em especial à população da melhor idade, muito presente nessa região do segundo subdistrito”, exaltou, em resumo, o prefeito Paulo Serra.
Obra de Zampol
Instalada na Praça Waldemar Soares – popularmente conhecida como Praça do Bonfim, em alusão Santuário Senhor do Bonfim – a Biblioteca Cecília Meireles foi inaugurada em 1967, no governo Fioravante Zampol.
Neste processo de modernização pelo qual está passando, estão sendo realizadas trocas de piso e telhado, adequação de acessibilidade, reforma dos banheiros (com instalação de mais um), novo balcão de atendimento, além de atenção às partes elétricas, hidráulicas, de iluminação e pintura.
Está sendo ainda implementada uma área de convivência na parte externa, com direito a uma horta comunitária.
“Se comprar com outras obras, do ponto de vista estrutural, essa é relativamente pequena, mas tem simbolismos importantes. Entre eles o fato de se tratar de uma biblioteca, que é uma referência no segundo subdistrito”, destacou o prefeito.
Iniciativa privada
O valor do investimento é de R$ 1,7 milhão e a origem deste dinheiro é a iniciativa privada.
Isso, por meio das contrapartidas pagas ao município por meio do Fundo Municipal de Desenvolvimento Urbano – em molde já utilizado em outras obras pela cidade, como por exemplo o Parque Guaraciaba.
“Aqui está nascendo projeto de parceria entre Cultura e Saúde que vamos levar para outras regiões. Será piloto de projeto de integração das secretarias”, complementou o prefeito Paulo Serra.
“Baseados numa pesquisa que fizemos, entendemos que esta é uma região com uma população idosa, vimos que o equipamento de saúde que atende a região é procurado por essas pessoas que não se sentiam doentes, mas se sentiam sós, precisando de atenção. Essas são pessoas que têm muito a contar e a nós da Cultura essa parte histórica interessa muito”, afirmou a secretária-adjunta de Cultura, Azê Diniz.
“Junto com a Saúde começamos a conversar e criamos projetos de resgate à memória, histórias de bairro, através de pessoas que têm o que contar… Então o projeto visa a contação de história, resgate de fotografias. Planejamos exposições de fotografias das próprias pessoas”, afirmou, em conclusão, a secretária-adjunta de Cultura.
Assista ao vídeo: