Alunos de Etec desenvolvem dispositivo que auxilia pets com deficiência visual

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Projeto Pet-V auxilia o auto-adestramento de bichos de estimação e ajuda animal a viver com mais conforto. Foto: Divulgação

Estudantes do curso técnico de Desenvolvimento de Sistemas da Etec Rosa Perrone Scavone, de Itatiba, criaram colete com sensor para evitar que animal colida com objetos

Pensando nos cuidados necessários para a criação de um bichinho de estimação com deficiência visual, os alunos do curso técnico de Desenvolvimento de Sistemas Eduardo Ramalho, Angelica de Souza e Ana Carolina Soares da Escola Técnica Estadual (Etec) Rosa Perrone Scavone, de Itatiba, desenvolveram o projeto Pet-V.

Trata-se de um colete com dispositivo que mede a distância entre o animal e possível obstáculo, como uma parede, por exemplo.

O colete tem, em primeiro lugar, um sensor de distância na parte frontal, em formato de arco.

Posicionado na frente da cabeça do animal, ele ajuda, em suma, na proteção do bichinho.

Esse aparelho mede, da mesma forma, a distância entre o pet e o obstáculo.

Sinal sonoro

Caso o objeto detectado esteja dentro da área prevista na programação, é emitido um sinal sonoro, que não é prejudicial ao animal, e acionado um sensor de vibração.

“Esses estímulos servem como alerta para o pet, evitando uma possível batida. Funciona como uma espécie de auto-adestramento, já que os animais tendem a relacionar estímulos sonoros e táteis a situações cotidianas”, comenta Eduardo Ramalho. Especialistas pontuam que independentemente do que tenha causado a deficiência visual, o cérebro animal compensa essa falta potencializando o olfato e a audição. Sabendo disso, fica mais fácil criar rotinas e ambientes agradáveis para eles.

A ideia do projeto surgiu durante as aulas de sistemas embarcados e foi desenvolvida durante nove meses. “Após programarmos uma bengala inteligente, com sensores sonoros e de vibração nas partes superior, inferior e no centro, pensamos em criar um projeto voltado para a área veterinária”, pontua Angelica de Souza.

Para a elaboração do Pet-V, os alunos utilizaram recursos tecnológicos, tanto para pesquisas, quanto para o desenvolvimento do projeto em si.

“Nosso protótipo foi elaborado na Tinkercad, uma plataforma de programação e montagem em Arduino, que utiliza a linguagem C++ (um recurso versátil que permite desenvolver de tarefas simples, como aplicações na linha de comando ou web, até sistemas complexos de tempo real)”, informa.

Finalista

O Pet-V é um dos finalistas da Feira Tecnológica do Centro Paula Souza (Feteps).

O evento anual reúne projetos de alunos das Etecs e Faculdades de Tecnologia do Estado (Fatecs).

Humberto Augusto Zanetti, professor e orientador do grupo, fala sobre a satisfação de ver um projeto como este reconhecido.

“É muito gratificante ver esse trabalho colhendo frutos e tendo a possibilidade de ser exposto para outras pessoas”, pontua.

Para o futuro, os alunos contam, além disso, que há algumas melhorias a ser feitas.

“Vamos implementar um sensor GPS junto de um aplicativo, que permitirá acessar a localização do pet”, diz, em conclusão, Ana Carolina Soares.

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