Cidade possui mais de 615 quilômetros de redes coletoras, com cobertura de 93% e 55 milhões de litros de efluentes recolhidos diariamente
Cuidar bem da água é uma ação consciente que passa, necessariamente, por coletar e tratar o esgoto dos municípios. Só assim é possível devolver os efluentes à natureza de uma forma que seja capaz de minimizar os impactos que esse material, sem os devidos cuidados, causaria. A BRK, concessionária responsável pelos serviços de esgoto de Mauá, avançou muito no que diz respeito ao saneamento da cidade e, hoje, o município se destaca como um dos que mais evoluíram neste quesito em toda a Região Metropolitana de São Paulo.
Mauá possui hoje mais de 615 quilômetros de redes cobrindo o seu território, coletando o esgoto produzido por 93% de sua população. A rede é composta por tubulações que recolhem a água e líquidos descartados após os banhos, lavagem de louças e roupas ou ainda nas descargas dos banheiros e os conduz à estação de tratamento. Diariamente são 55 milhões de litros.
Se comparado aos números do Brasil, o desempenho da coleta em Mauá fica ainda mais expressivo. Segundo o Instituto Trata Brasil, no país apenas 55,8% da população tem acesso à rede coletora de esgoto.
Em 2022, a concessionária manteve seu plano de avançar rumo à universalização do sistema. Por isso, foram implantados mais de 574 metros de novas redes e substituídos outros 795 metros de tubulações para modernização e redução do número de manutenções corretivas.
“A rede coletora de Mauá tem uma abrangência de 93%, algo muito significativo se comparado à média nacional. Temos avançado com a implantação de novas tubulações e a modernização das antigas, buscando um sistema mais eficiente para o afastamento dos efluentes. Uma rede coletora ampla e funcional é o primeiro passo para o sucesso do saneamento”, afirma Bruno Gravatá, gerente de operações da BRK.
Além das novas redes, 255 quilômetros de tubulações foram inspecionados para detectar problemas como quebras e entupimentos. A ação preventiva tem reflexo positivo porque minimiza o impacto ambiental, uma vez que os reparos são providenciados rapidamente, evitando que o problema se prolongue e cause danos maiores.