Terceira idade de São Caetano conhece cultura indígena e participa de oficina de artesanatos com Grupo Banarte

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Fotos: Letícia Teixeira /PMSCS

A Comtid (Coordenadoria Municipal da Terceira Idade) de São Caetano do Sul, levou na sexta-feira (23.09), ao CISE Moacyr Rodrigues, apresentação da cultura indígena e quilombola, oficinas e artesanato da aldeia Amba Porã e da Banarte, de Miracatu, Vale do Ribeira, associação de mulheres pioneira em artesanatos com a fibra de bananeira.

O grupo cultiva, em primeiro lugar, todas as tradições do artesanato raiz, utilizando técnicas tradicionais passadas de geração para geração.

A bananeira, abundante no Vale do Ribeira, é, por exemplo, a principal matéria-prima utilizada pelas artesãs.

As fibras de diferentes texturas são, portanto, trabalhadas separadas ou em conjunto formando trançados no tear.

Hoje, o grupo fornece, da mesma forma, peças para grandes redes e exportam para alguns países.

“É uma experiência única poder compartilhar costumes, história e a forma de trabalhar com artesanato destas etnias, que estão sediadas na região onde hoje se encontra o maior número de comunidades remanescentes de quilombolas de todo o Estado de São Paulo, além de comunidades caiçaras e guarani”, explicou, em resumo, a coordenadora da Comtid, Lucila Lorenzini.

Parceria

A vinda do grupo foi intermediada por Adriana Martini, responsável pelo Art Sênior.

E já garantiu parceria incluindo rodas de conversa, troca de saberes, experiências de vivência e o convite para conhecerem o galpão das artesãs, no centro de Miracatu.

“Antes da pandemia, já levamos alguns grupos da Terceira Idade para Miracatu e pretendemos novamente trazer esse contato com a cultura, parcerias e sustentabilidade para nosso grupo.”

“É importante este tipo de parceria, para que possamos movimentar a economia através de produtos feitos à mão, com peças indígenas, trazendo também a cultura desse povo”, destacou a presidente da associação, Leia Alves.

“Ficamos felizes em poder trazer um pouco da cultura indígena para os grandes centros, onde as pessoas não estão acostumadas com nosso modo de vida e como podemos contribuir para diversidade cultural e o respeito à natureza, trazendo também movimentação da economia através das peças que são comercializadas”, disse, em conclusão, o indígena Onirio.

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