Visitantes prestigiaram lançamentos de livros, intervenções artísticas, shows e mesas literárias, que receberam, entre outros autores, imortais da ABL
O intercâmbio cultural promovido neste sábado (24.09) pelo início da Feira Literária de Ribeirão Pires, a FLIRP, movimentou, além disso, a região central da Estância.
Com isso, atraiu, em primeiro lugar, mais de 8 mil pessoas.
Durante todo o dia, a pluralidade artística presente na feira realizou, portanto, debates literários, shows, intervenções artísticas e lançamentos de livros.
Destaque para a nova obra de Ignácio de Loyola Brandão, imortal da ABL, “Deus, o que quer de nós”.
Relatos da pandemia
Com relatos da pandemia do ponto de vista de seus protagonistas, Evaristo e Neluce, Ignácio de Loyola Brandão promoveu o lançamento de seu novo livro “Deus, o que quer de nós”.
“ Deixamos de sair, passamos a usar máscara e manter a distância. Isso não era normal. A partir disso, criei dois personagens, que tiveram que aprender a conviver com essa nova realidade e, de certa forma, todos nós passamos pelo mesmo processo”, disse, em resumo.
Antonio Carlos Secchin, poeta, ensaísta, crítico literário e também imortal da ABL, que integrou uma das mesas literárias, destacou a importância da semana de 22 para o modernismo, tema da FLIRP. “Se compararmos com movimentos antigos, como o romantismo ou o parnasianismo, vemos que nenhum deles dispõe de um evento tão grandioso, público e específico para chamar de seu, como foi a semana de 22 para o modernismo”, concluiu.
Programação de Domingo: A FLIRP segue com recheada programação neste domingo, dia 25, das 9h às 21h.
Para este dia, os destaques ficam para a presença de Tarsilinha do Amaral, sobrinha-neta e curadora da obra da pintora modernista.
Além dela, Andrea Del Fuego também marca presença, da mesma forma,, na mesa literária “O Autor e Sua Obra”.
Para fechar a FLIRP, em conclusão, a banda Samuca e a Selva, que sobe ao palco Vanguarda às 20h.