Doria entrega estação Vila Sônia do Metrô e Linha 4-Amarela ganha mais 1,5 km

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Foto: GESP

A estação é a 90ª do Metrô de São Paulo e foi construída em um complexo com terminal de ônibus;

Início do funcionamento está previsto para este sábado em operação assistida

O governador João Doria entregou, nesta sexta-feira (17.12), a estação Vila Sônia do Metrô.

A entrega vai possibilitar, em primeiro lugar, o funcionamento de um novo trecho de 1,5 km da Linha 4-Amarela.

Isso para garantir aos passageiros, acima de tudo, mais conforto e rapidez no deslocamento.

A estação foi construída em um complexo com terminal de ônibus e vai atender, portanto, a 86 mil pessoas por dia.

As obras entregues fazem parte, por exemplo, de um amplo pacote de investimentos do Governo do Estado de São Paulo.

O Estado aportou R$ 2,1 bilhões na construção de um total de cinco estações e túneis da fase 2 da Linha 4-Amarela.

“A Capital de São Paulo tem a maior extensão de Metrô de toda América Latina. E nós vamos continuar imprimindo esse bom ritmo para entregar mais estações e mais quilometragem de Metrô e das linhas da CPTM aqui na cidade. Agora estamos entregando mais 1,5 km. E vamos seguir evoluindo até o final de 2022, entregando ainda mais estações”, destacou, em resumo, Doria.

A população, da mesma forma, já poderá utilizar a nova estação a partir deste sábado, entre 10h e 13h.

O mesmo horário será mantido na próxima semana, sem cobrança de tarifa. Esse formato é chamado de Operação

Assistida, executada com objetivo de aperfeiçoar o funcionamento de equipamentos e sistemas da estação e do novo trecho da linha.

A operação será ampliada gradativamente, para funcionar diariamente das 4h40 à 0h00, dentro do padrão do restante da rede do Metrô.

Presente para a cidade

“A estação Vila Sônia, a 90ª de Metrô em São Paulo, é um presente para a cidade e para os moradores dessa região. Não faltou planejamento, recursos, cobrança e determinação por parte da STM e do Governo do Estado para que essa obra fosse finalizada e entregue à população”, destacou, da mesma forma, Paulo Galli, Secretário dos Transportes Metropolitanos.

Com esta entrega, a malha metroviária do Governo de SP passa a ter, acima de tudo, um total de 102,6 km de extensão em seis diferentes linhas, atendendo a todas as regiões da capital.

Somente na Linha 4-Amarela são, por exemplo, 12,8 km de extensão operacional, com 11 estações entre Luz e Vila Sônia.

Construída como um complexo de integração do transporte público, a nova estação é, além disso, composta por uma estação de metrô subterrânea e um terminal de ônibus urbanos intermunicipais e municipais.

A estação Vila Sônia tem entrada principal na Avenida Professor Francisco Morato, 3.990, enquanto o acesso secundário fica no lado oposto da via (nº 4.001).

Ela também poderá ser acessada pelo terminal de ônibus, que tem entrada pela Rua Heitor dos Prazeres, e por uma passarela sobre a Avenida Eliseu de Almeida,

A entrada está, portanto, nesta mesma avenida, esquina com a Rua Doutor Ulpiano da Costa Manso.

Nove pavimentos

Com 17 mil m² de área construída em 29 metros de profundidade, a nova estação tem nove pavimentos entre acessos, mezanino, bilheterias, áreas de cabos e salas técnicas, além das duas plataformas laterais com 138 metros cada.

A obra exigiu escavação de 82 mil m³ e utilização de 48,5 mil m³ de concreto com 7 mil toneladas de aço. Uma grande cúpula de vidro foi instalada para levar iluminação natural do nível da rua, na entrada do terminal até a estação.

A estação conta com 20 escadas rolantes, 12 fixas, quatro elevadores e uma plataforma elevatória. A acessibilidade também é composta por piso tátil e elementos antiderrapantes nos degraus. Para oferecer mais conforto aos passageiros, há quatro sanitários públicos, sendo dois acessíveis, e portas automáticas nas plataformas que ampliam a segurança e ajudam no embarque e desembarque.

Já o terminal de ônibus foi construído com um acesso subterrâneo exclusivo para que os ônibus que vêm pela Avenida Francisco Morato (sentido Taboão-Centro), não precisem parar em semáforos para cruzar a via, agilizando a chegada. O terminal está no nível da rua, sobre a estação e o estacionamento de trens do Pátio de Manutenção Vila Sônia, possuindo ligação direta para a estação através de nove escadas rolantes (sendo quatro na passarela de acesso sobre a rua Eliseu de Almeida), nove fixas e quatro elevadores.

Ao todo, são 22 mil m² de área construída, com uma cobertura metálica de 16 módulos, composta por 980 m² de vidro, 10 mil m² de telhas e extensão total de 212 metros, pesando 482 toneladas. A área destinada exclusivamente à parada dos ônibus e acomodação dos passageiros ocupa 11 mil m² do total construído.

Linha 4-Amarela

Projetada para ser implantada em fases, a Linha 4-Amarela está em operação desde 2010 e já transportou mais de 1,5 bilhão de pessoas. A linha, que é construída pelo Metrô de São Paulo e administrada e operada pela concessionária ViaQuatro, permite a conexão com seis linhas da rede sobre trilhos de São Paulo, em quatro estações. Por ela, já chegaram a passar 750 mil pessoas por dia útil (período pré-pandemia).

A segunda fase de implantação da linha compreendeu a construção das estações Fradique Coutinho, Higienópolis-Mackenzie, Oscar Freire, São Paulo-Morumbi e a recém-aberta Vila Sônia; além do terminal de ônibus Vila Sônia.

Também fez parte do projeto, em conclusão, a complementação do Pátio de Manutenção da Vila Sônia, além da compra e instalação das portas de plataforma e dos sistemas de alimentação elétrica, auxiliares e de telecomunicações.

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