Evento na Efape teve a participação de 90 representantes de entidades indígenas, MPF, Secretaria da Justiça e Cidadania e de universidades
Na última semana, a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo (Seduc-SP), por meio da a Escola de Formação e Aperfeiçoamento dos Profissionais da Educação do Estado de São Paulo (Efape), promoveu o “1º Encontro Educação Escolar Indígena: as formações e suas especificidades”, dando continuidade ao plano de desenvolvimento de instrumentos e elementos voltados à formação profissional dos educadores que atuam na Educação Escolar Indígena (EEI).
“A Educação de São Paulo é composta por 3,5 milhões de estudantes, são diversas realidades e nossa função é estudar e conversar sobre todas pra que cada indivíduo tenha um ensino que faça sentido em sua vida”, avalia o Secretário Estadual da Educação Rossieli Soraes.
Durante o encontro foram apresentadas as ações e discutidas as estratégias que têm sido desenvolvidas pela Efape para formação inicial em licenciatura intercultural indígena e também para formação continuada dos professores na Educação Escolar Indígena.
“Apresentamos protocolo de escuta para oferta da formação continuada, bem como discutimos modelos de oferta. Tão importante quanto a formação inicial é a formação continuada para estes professores”, destaca Marcelo Jerônimo, Coordenador da Efape.
O evento reuniu 90 participantes entre professores indígenas das escolas estaduais Indígenas, representantes do Fórum de Articulação dos Professores Indígenas do Estado de São Paulo (Fapisp) e professores coordenadores do núcleo pedagógico que atuam como interlocutores da EEI nas Diretorias de Ensino Regionais, representantes da Associação Indígena (Comitê Inter Aldeias); da Funai, da Coordenação de Políticas para a População Negra e Indígena da Secretaria da Justiça e Cidadania, do Centro de Equidade Racial para o Desenvolvimento Econômico, do Ministério Público Federal (Procuradoria da República no Município de São Bernardo do Campo), do Conselho Estadual dos Povos Indígenas de São Paulo (Cepisp) e Unifesp.
A representante da Fapisp da aldeia Rio Silveira, Cristine Takuá, declara que saiu desta reunião “com uma expectativa muito positiva de ter licenciatura intercultural indígena no ano de 2022 em São Paulo e também em relação à formação continuada, que tem uma demanda muito grande principalmente nas escolas de ensino médio.”