Focada em colaborar na formação dos jovens atletas e oferecer cada vez mais conhecimento tático aos mesmos, a comissão técnica do sub 15 da AD São Caetano usa a tecnologia.
O treinador Agnaldo Lopes e o auxiliar Rodrigo Botão enxergam, em primeiro lugar, na tecnologia nova maneira de trazer o futebol para a cabeça dos jogadores.
Por meio de um aplicativo de estratégias, os dois preparam o treinamento e enviam pequenos vídeos com o trabalho a ser desenvolvido a cada nova atividade.
O processo é utilizado, acima de tudo, por grandes clubes do futebol brasileiro e internacional.
Além disso, até mesmo a Seleção Brasileira usa a ferramenta para orientar atletas durante o processo de preparação para as partidas.
Ligados no celular
“Trata-se de uma maneira de memorizarem mais as jogadas e agilizar o nosso processo de treinamento”, diz, em resumo, Agnaldo Lopes.
Em seguida, ele destaca: “Sabemos que todos ficam ligados o tempo inteiro no celular e, por isso, usamos essa ferramenta para estender nossa relação com eles quanto a tática e o foco no futebol”.
Esse processo é utilizado pela comissão técnica há pelo menos três anos.
Muitos garotos que vieram de outras categorias dentro do processo de base do São Caetano já possuem total conhecimento da nova tecnologia.
“O interessante é que quando iniciamos os trabalhos presenciais nós pedimos que eles nos mostrem o que queremos nas atividades e aí podemos ter a noção exata do quanto estão realmente entendendo o que é previamente enviado em forma digital”, declara o auxiliar Rodrigo Botão.
A comissão faz questão de dizer a todos os atletas que o uso do conteúdo é absolutamente interno e que não deve ser enviado para amigos ou parentes.
Afinal, muitas vezes trata-se de jogadas específicas e ações próprias em relação a adversários que o São Caetano venha a enfrentar.
“Em um momento de competição junto com o processo de formação que é o mais presente nessa faixa etária, qualquer diferencial realmente sobressai em ganhos futuros para eles, desde a interpretação tática do esporte até a própria disciplina em relação aos protocolos aos quais serão cada vez mais exigidos ao longo das suas carreiras”, diz, em conclusão, Agnaldo.