Escolas poderão atender até 100% dos alunos presencialmente desde que haja capacidade física para manter
distanciamento de 1 metro;
Ano letivo termina em 23 de dezembro
A partir desta segunda-feira (02.08), 3,5 milhões de alunos da rede estadual de ensino de São Paulo voltam, em primeiro lugar, às aulas para o 2º semestre.
A nova fase é marcada, acima de tudo, pela ampliação da capacidade de atendimento das escolas, tendo como base as recomendações da OMS.
Assim, as escolas em municípios onde há autorização para o funcionamento presencial passarão a atender os estudantes de forma presencial.
Isso de acordo com sua capacidade física, e não mais apenas seguindo a porcentagem de ocupação indicada no Plano SP, respeitando o distanciamento mínimo de 1 metro.
O ano letivo, portanto, se encerra em 23 de dezembro para toda a rede.
Respeito à Ciência
“Vamos voltar com cuidado, atenção, respeitando a ciência e avançando na vacinação. Nossas escolas estão preparadas para receber as equipes e os estudantes em um ambiente seguro e seguindo todos os protocolos”, afirmou, em resumo o secretário estadual da Educação Rossieli Sorares.
Caso a escola não tenha capacidade física de atender 100% dos alunos diariamente, dentro do distanciamento proposto, a unidade terá autonomia para definir a melhor forma de revezamento dos estudantes, de forma que o máximo de alunos sejam atendidos dentro das regras de saúde.
O uso de máscaras continua, da mesma forma, obrigatório dentro das escolas e também durante o percurso de ida e volta.
Ao adentrar as unidades, todas as pessoas terão a temperatura aferida e, caso esteja acima de 37,5 graus, será orientado o retorno para casa.
Os protocolos incluem higienização frequente das mãos com água e sabão ou álcool em gel 70% e dos ambientes e ambientes arejados com portas e janelas abertas.
Todos os estudantes que não possuam atestado de comorbidade serão orientados a frequentar presencialmente a escola.
Caso o estudante/família opte em permanecer apenas com as aulas remotas pelo Centro de Mídias e outras atividades propostas pela escolas, o responsável legal deverá comunicar por escrito a unidade e se comprometer a manter a frequência digital do aluno.
Servidores
Todos os servidores da rede estadual voltarão às atividades presenciais, sem revezamento.
Os que pertencem aos grupos de risco só irão retornar 14 dias após a aplicação da segunda dose ou da dose única da vacina contra a Covid-19.
Os servidores e colaboradores que, por escolha pessoal, optarem por não se vacinar dentro do calendário local também deverão retornar.
Casos suspeitos e confirmados de Covid-19 de funcionários ou alunos que compareceram presencialmente deverão ser registrados no Sistema de Informação e Monitoramento da Educação (SIMED).
Os contactantes, ou seja, todas as pessoas dentro da escola que estiveram a menos de um metro do infectado por pelo menos 15 minutos, deverão ser identificados e também registrados no SIMED, devendo cumprir o isolamento conforme protocolo.
A investigação epidemiológica e determinação da interrupção temporária das atividades presenciais da turma, turno ou total da respectiva unidade escolar cabe à Vigilância em Saúde local.
Vacinação
Parte importante, porém, não condicional do movimento para o retorno seguro das aulas presenciais, a vacinação dos profissionais da Educação Básica já imunizou com a primeira dose ou dose única quase 910 mil trabalhadores das redes estadual, federal, municipais e particular do estado de São Paulo.
Desses, quase 340 mil já estão com o esquema vacinal completo (duas doses ou dose única).
Ainda, em 18 de agosto, adolescentes com comorbidades, gestante e puérperas, de 12 a 18 anos, poderão se vacinar em todo o Estado de São Paulo.
Para o público geral desta faixa etária, a imunização começa, em conclusão, a partir de 30 e segue até 12 de setembro.