Segurança alimentar e nutricional é facilitar o acesso ao Bom Prato, diz deputada Ediane Maria

In ABCD, Canto do Joca, Política On
Deputada estadual Ediana Maria

Ao fechar unidade do restaurante popular, governador reduz oferta de 3.300 refeições e de política pública que promove combate à fome

Como o fechamento do Bom Prato de Campos Elísios na Capital, que servia mais de 4.600 refeições por dia, milhares de pessoas ficarão sem ter lugar onde fazer a refeição.

A medida é arbitrária e a sociedade merece esclarecimentos sobre a decisão tomada no final de março.

Em nota oficial, o governador Tarcísio de Freitas alega que o equipamento será fechado num período de 12 meses.

Isso para que seja realizada a construção de um novo restaurante para o Bom Prato.

Durante esse período, os usuários serão atendidos por quatro caminhões, mas serão servidas apenas 1.300 refeições.

“Lutamos para que as políticas públicas sejam ampliadas e o que faz o governador Tarcísio? Ele reduz a oferta de alimentos. Serão 3.300 refeições a menos para prejudicar ainda mais a vida da população em situação de rua. Que política de segurança alimentar e nutricional adotada é essa que vai dificultar o acesso ao alimento?”, questiona a deputada Ediane Maria.

A Deputada Ediane Maria entrou com requerimento para que o Secretário Estadual do Desenvolvimento Social venha explicar, no plenário da Alesp, a motivação para o fechamento do restaurante popular do Bom Prato em Campos Elísios e o programa adotado para a política de segurança alimentar.

Além de recebimentos de denúncias, o mandato da deputada consultou o Portal da Transparência.

Lá verificou que o relatório de avaliação da Organização da Sociedade Civil (OSC) Associação da Vida Verde Topybol está vigente até o fim deste ano.

Segundo o documento, não há informações indicando a necessidade de reformas.

Cozinha solidária

Mantida pelo Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST), a Cozinha Solidária tem 32 unidades espalhadas pelo Brasil.

Somente a cozinha da Praça da Sé distribui mais de 500 refeições por dia, tornando um instrumento político importante para combater o problema social da fome.

“São 65 milhões de brasileiros entre aqueles que não comem nada e os que não conseguem fazer as três refeições diárias. As cozinhas do MTST estão fazendo o que o Estado não está conseguindo fazer, ou seja, levar  refeições para as populações mais vulneráveis”, reforça Ediane, em conclusão.

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