Nesta terça-feira (27.8), o prefeito José Auricchio Júnior teve, em primeiro lugar, um encontro com integrantes do Projeto Mães Acolhedoras, no Espaço Municipal das Telhas, anexo administrativo da Prefeitura de São Caetano do Sul.
O assunto da reunião foi, acima de tudo, uma ótima notícia para as participantes do projeto: a Prefeitura decidiu renovar, por mais um ano, o contrato das primeiras Mães Acolhedoras que ingressaram em setembro de 2023.
“O Programa Mães Acolhedoras é um sucesso absoluto. É um programa que tem múltiplas faces: além de gerar renda para as famílias, proporciona um apoio fundamental dentro da escola e promove o elo da escola com a comunidade. Vocês são os olhos, ouvidos e boca do sistema escolar junto à comunidade”, disse, em resumo, Auricchio, antes de anunciar a renovação do contrato, sob aplausos efusivos das mães.
O prefeito elogiou, além disso, a iniciativa da secretária de Educação (Seeduc), Minéa Fratelli.
Da mesma forma, demonstrou o desejo de que o programa, que conta atualmente com cerca de 700 participantes, permaneça na próxima gestão.
Agradecimento
A secretária fez questão de agradecer o trabalho das mães.
“Vocês fizeram diferença na rotina das escolas e se tornaram referência para outros municípios, que querem conhecer nosso projeto”, complementou, em suma, Minéa.
“É uma honra estar aqui prestigiando esse programa implantado pelo prefeito”, disse o secretário de Assistência e Inclusão Social (Seais), Thiago Mata.
E prosseguiu: “Agradeço ao prefeito e a todas as participantes que desempenham um papel acolhedor e educativo em nossas escolas, melhorando a qualidade de vida de nossas crianças.”
Resultado de uma parceria entre Seais e Seeduc, o Mães Acolhedoras foi criado com o objetivo de apoiar o cuidado das crianças nas escolas e o Programa ProNutri, de implantação de hortas escolares.
Ao mesmo tempo, tem o objetivo de assistir mulheres em situações de vulnerabilidade no município.
Especialmente aquelas sem emprego e renda, promovendo reinserção profissional.
Aplausos
“Viemos aqui, hoje, com o coração apertado”, diziam as colegas Luciana Leo e Ednete Martins, Mães Acolhedoras da EME (Escola Municipal de Ensino) Professor Vicente Bastos, no Bairro São José.
Elas ainda não sabiam da decisão da Prefeitura de prorrogar o contrato assinado, em setembro de 2023, e estavam ansiosas.
“Eu gostaria de ficar mais 10, 20 anos! Eu amei o trabalho”, disse Luciana.
“A carga horária (cinco horas diárias) também é ótima, a gente consegue conciliar o trabalho com outras atividades. Não tenho do que reclamar”, acrescentou Ednete.
No auditório lotado, o clima era, acima de tudo de expectativa.
Quando Auricchio anunciou a prorrogação do contrato, houve uma explosão de alegria, com aplausos entusiasmados.
A mãe acolhedora Andrea Lopes Dias, que trabalha na EMEF (Escola Municipal de Ensino Fundamental) Laura Lopes, no Bairro Prosperidade, era uma das mais emocionadas.
“Estou radiante de alegria! Por mim, ficaria trabalhando na escola o resto da minha vida! Eu não trabalhava havia 10 anos e estava depressiva; esse programa trouxe de volta a minha alegria de viver”, disse, em conclusão, Laura.
