Santo André inicia Programa Operação Chuvas de Verão em 1º de dezembro

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Fotos: Angelo Baima/PMSA

Departamento de Proteção e Defesa Civil criou Centro de Resiliência às Emergências e ganhou sede própria

O Programa Operação Chuvas de Verão (POCV) 2022/2023 terá início em 1º de dezembro, estendendo-se até 15 de abril de 2023.

O anúncio é, em primeiro lugar, do Departamento de Proteção e Defesa Civil de Santo André, feito nesta quinta-feira (24.11).

O POCV busca, acima de tudo, minimizar os impactos das chuvas para a população.

Foi formulado, por exemplo, com base em uma extensa análise de cenários de risco.

Com monitoramento constante de dados meteorológicos, hidrológicos e geológicos, e na gestão inteligente de recursos, de forma articulada com a administração.

Com foco na preservação da vida, o programa busca minimizar os impactos em casos de catástrofes naturais e orienta o que deve ser feito e por quem em cada estágio de emergência, visando a volta ao estágio de normalidade e minimizando desastres maiores.

Para que o trabalho mantenha seu êxito, o Departamento de Proteção e Defesa Civil realizou um conjunto de investimentos e melhorias com foco em uma resposta cada vez mais rápida para a população.

Preservação da vida

“Estamos atuando em várias frentes todos os anos para minimizar o impacto das chuvas na nossa cidade, sempre pensando na preservação da vida. Demos um salto de qualidade da Defesa Civil, com novos equipamentos, viaturas, estrutura humana e de monitoramento, além de uma nova sede, garantindo que todos os serviços se concentrem neste novo espaço. Aqui vemos muito o aspecto da cidade inteligente com as estações meteorológicas, as centrais de monitoramento, as bocas de lobo inteligentes e a parceria importante com o Fundo Social de Solidariedade na montagem de kits emergenciais para a nossa gente”, destacou, em resumo, o prefeito Paulo Serra, durante apresentação do programa na manhã desta quinta.

De janeiro a outubro deste ano, a Defesa Civil de Santo André realizou 2.290 vistorias, 203 interdições e sete desinterdições.

Nos serviços de manutenção foram realizadas 13.433 podas e remoções de árvores, além de 12.689 limpezas de bocas de lobo, sarjeta, córregos e áreas urbanas, que somam mais de 573 mil metros quadrados.

Investimento

Santo André vem investindo de forma intensa no monitoramento de rios e córregos.

Cerca de 500 câmeras estão em processo de instalação por toda a cidade para o monitoramento dedicado de trânsito e segurança, sendo que 115 delas são exclusivamente para a observação de rios e córregos, intervenções realizadas por meio do programa Sanear Santo André.

Outras 25 centrais meteorológicas próprias foram instaladas para monitorar o clima de maneira precisa e em tempo real.

Além desses investimentos, 506 bocas de lobo inteligentes serão instaladas, da mesma forma, na cidade.

Elas contarão, por exemplo, com sistemas modernos de alarmes que permitem verificar a necessidade de manutenção.

Além disso, mostram em quais regiões específicas esses problemas acontecem com maior frequência.

Nova sede

O Departamento de Proteção e Defesa Civil de Santo André ganhou também uma nova sede, na Rua Igarapava, 250, na Vila Valparaíso.

O espaço conta com todo o controle de imagem das câmeras de monitoramento e de informações precisas dos índices de chuva das centrais meteorológicas.

Além disso, dispõe de espaços para treinamentos e capacitações.

Também há sala de suprimentos necessários com ajuda humanitária para o atendimento de vítimas das chuvas e que estejam em situação de vulnerabilidade.

Fora a nova sede, foi implantado, da mesma forma, o Centro de Resiliência às Emergências da Defesa Civil de Santo André, segundo do Estado e o terceiro do País.

O espaço servirá como uma incubadora de projetos para resolução de grandes problemas.

Também para a diminuição de riscos e desastres geológicos, hidrológicos e climatológicos, além de treinamentos de servidores e cidadãos.

O local também servirá como balizador para a ampliação do programa de educação e prevenção de riscos que é realizado nas escolas.

Há ainda, em conclusão, a expectativa de desenvolver um Plano Municipal de Resiliência.

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