As obras de recuperação estrutural do Viaduto Presidente Castelo Branco, em Santo André, avançaram para a parte superior do complexo.
Ele liga a Avenida Prestes Maia à Avenida dos Estados e ao bairro Santa Teresinha.
Esta fase da intervenção tem a finalidade de garantir que a estrutura comporte o aumento na volumetria de tráfego após a entrega do conjunto de pontes e viadutos que vai compor o Complexo Viário Santa Teresinha.
“Esta é, certamente, a maior obra viária da cidade. O Viaduto Castelo Branco está sendo completamente recuperado para resolver um problema histórico da nossa cidade. Estamos trabalhando neste momento no trecho da Avenida Prestes Maia que vai até a alça de acesso da Avenida dos Estados. Com a execução de todo o pacote de intervenções que estamos realizando, com o reforço estrutural, as novas pontes que serão construídas, passarelas e pontes, vamos promover uma remodelação completa no sistema viário”, destacou, em resumo, o prefeito Paulo Serra, que realizou vistoria na obra nesta terça-feira (24.01).
Trabalho complexo
O trabalho de identificação das avarias do Viaduto Presidente Castelo Branco é complexo e exige atenção redobrada em relação às lajes do viaduto.
A intervenção começa com a identificação de fissuras e avarias, além de tratamento com concreto e armação novas.
Na parte superior é realizada a fresagem e identificação das patologias mais severas.
Atualmente, o trabalho está atualmente na fase de demolição e recuperação das lajes superiores.
Intervenções
As obras do Complexo Santa Teresinha são divididas em fases.
Elas têm o objetivo de eliminar cruzamentos da Avenida dos Estados com a saída do Viaduto Presidente Castelo Branco e a travessia do Rio Tamanduateí.
Com a criação das novas alças elevadas será possível reduzir o número de cruzamentos em nível e melhorar a fluidez dos motoristas que trafegam nos dois sentidos do Viaduto Castelo Branco para acessar o primeiro e segundo subdistritos.
Além disso, as novas pistas do Complexo Santa Teresinha vão contar com acessibilidade para pedestres e ciclistas.
Isso para garantir, por exemplo, maior segurança viária, além da criação de um parque linear sob os viadutos.
O custo de todas as intervenções, que incluem o reforço estrutural do viaduto, criação das pistas elevadas que vão eliminar os cruzamentos existentes e o parque linear, é, acima de tudo, de R$ 145 milhões.
O pacote de intervenções de mobilidade conta, em conclusão, com recursos do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento).