Recorde histórico de demissões no Brasil reforça importância dos benefícios como estratégia para retenção de talentos

In ABCD, Canto do Joca On
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O Brasil atingiu um recorde histórico de demissões voluntárias em 2024, com quase 8,5 milhões de trabalhadores optando por deixar seus empregos, segundo análise da LCA Consultores. Esse movimento, impulsionado pela alta oferta de vagas no mercado, destaca a crescente competitividade entre empresas para atrair e reter talentos qualificados.

Nesse cenário, os benefícios corporativos têm se consolidado como um fator decisivo na satisfação e retenção dos profissionais. Uma pesquisa conduzida pela empresa de tecnologia e soluções para RH Caju revela que 85% dos colaboradores concordam que os benefícios oferecidos pela empresa influenciam diretamente sua satisfação no trabalho. A pesquisa, que entrevistou 524 funcionários CLT de diversas regiões do Brasil, também trouxe insights importantes sobre as preferências e expectativas dos profissionais em relação a esse tema.

Entre os dados mais expressivos, destaca-se que 51% dos homens estariam dispostos a aceitar um salário menor em troca de benefícios mais atrativos. Já entre as mulheres, 76% afirmaram considerar os benefícios oferecidos pela empresa como um critério decisivo para aceitar uma oferta de emprego.

Esses números reforçam a necessidade de empresas repensarem suas estratégias de atração e retenção de talentos, indo além do salário. Para Lucas Fernandes, CHRO da Caju, a oferta de benefícios relevantes é uma ferramenta estratégica para as organizações se diferenciarem em um mercado cada vez mais competitivo. “Investir em benefícios não é apenas uma questão de atratividade, mas de criar um ambiente em que os colaboradores se sintam valorizados e engajados, reduzindo a rotatividade e aumentando a produtividade”, comenta.

Alinhado ao cenário de demissões recordes no Brasil, outro recente levantamento da Caju revela que a geração Z, formada por jovens entre 24 e 28 anos, lidera as trocas frequentes de emprego no país – com 22% dos trabalhadores com um ano ou menos em seus empregos no ano passado, o maior percentual desde 2006. Além disso, 56% dos profissionais da GenZ afirmam que preferem deixar o emprego se isso interferisse em suas vidas pessoais. 

Com a transformação das relações de trabalho, compreender e atender às expectativas dos profissionais torna-se essencial para garantir não apenas a retenção, mas também a construção de um ambiente organizacional mais saudável e sustentável. A tendência de valorização dos benefícios destaca-se como uma das principais respostas à alta mobilidade no mercado de trabalho brasileiro.

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