Lentes corretivas, para tratamento oftalmológico, devolvem, acima de tudo o interesse pelo estudo e melhoram a aprendizagem das crianças na rede municipal
A Prefeitura de São Bernardo já contemplou, em primeiro lugar, 1.237 crianças com lentes corretivas.
Elas ajudaram, por exemplo, na aprendizagem e na retomada do interesse pelo estudo, assim como na melhoria das notas e avaliações de alunos da rede municipal.
A ação faz parte, portanto, do programa “Vendo e Aprendendo”.
Ele identifica, por meio do Programa Saúde na Escola (PSE), tanto crianças que necessitam de encaminhamento oftalmológico, como de uso de óculos de grau.
A partir daí, oferece, acima de tudo, gratuitamente, o item a esses pacientes.
É o caso, em suma, do Rodrigo, de 7 anos, estudante da EMEB Viriato Correia, no bairro Rudge Ramos.
Segundo sua mãe, Rosemary Tavares Macedo, foi a professora quem percebeu que o aluno precisava de lentes corretivas e solicitou o encaminhamento para uma consulta.
“Ele tinha muita dificuldade em prestar atenção nas aulas e depois que começou a usar óculos ficou muito mais atento e interessado por todos os conteúdos em sala de aula”, detalhou.
A oferta de consultas com oftalmologistas – cujo dia internacional foi comemorado neste domingo (07.05) – é ofertada no município na Policlínica Alvarenga (Estrada dos Alvarengas, 5.795).
Assim como os demais serviços referenciados, o paciente precisa procurar pela Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima de sua residência para receber o primeiro atendimento.
No caso das crianças, a triagem é feita na própria escola, durante o período de aula.
Município banca
Segundo o prefeito Orlando Morando, este é um programa custeado pelo município, dada a importância da aprendizagem na fase inicial.
“Esta é uma importante ferramenta para contribuir para o ensino de nossas crianças, identificando e corrigindo problemas visuais que por ventura podem atrapalhar a vida escolar dos alunos”, explica, em resumo, Morando.
Para o secretário de Saúde, Dr. Geraldo Reple Sobrinho, o principal objetivo é facilitar o acesso da população escolar à consulta oftalmológica e à utilização de óculos corretivos.
“Desde a implantação do programa, em 2020, reduzimos também as taxas de repetência e evasão escolar”, complementa, da mesma forma, o secretário.
Programa Saúde na Escola (PSE)
A ação acontece, acima de tudo, em parceria entre as secretarias de Saúde e de Educação.
Profissionais da Atenção Básica aplicam o teste de Snellen nas escolas para realizar triagem dos alunos que necessitam ser encaminhados ao oftalmologista.
Somente no ano passado, o Programa Saúde na Escola identificou, em conclusão, alterações suspeitas na visão de 1.765 crianças da rede municipal, após o exame inicial.