Artigo por Andreas Göhringer*
Apesar do retorno das preocupações com a pandemia da covid e da alta da inflação, vejo com bons olhos a chegada de 2022 para a indústria – para todos aqueles que enfocarem as oportunidades de crescimento existentes. É preciso deixar de lado todo discurso derrotista e voltado apenas para desafios e privilegiar a obtenção de resultados.
Em primeiro lugar, nós, que fornecemos ao setor farmacêutico, poderemos manter nosso papel social de garantir tecnologia de ponta à produção da vacina nacional – que deve apoiar a imunização dos brasileiros nos próximos meses.
Além disso, os segmentos de indústria de base, como siderurgia, mineração, e a ampla demanda do agronegócio, numa crise hídrica sem precedentes, trazem exigências relacionadas à atualização tecnológica, manutenção e controle dos processos que os fabricantes mais bem equipados podem suprir.
Quem realizou um planejamento estratégico realista e consciente ao longo de 2021 foi capaz de perceber oportunidades para crescer em 2022 – e isso é comprovado por alguns grandes investimentos que já estão sendo retomados, com projetos de peso. Alguns incluem novas técnicas internacionais que estão sendo nacionalizadas, como a dessalinização da água do mar.
Especificamente no setor que é motor do PIB, o agronegócio, a grande demanda por fertilizantes traz a expectativa de aumento da produção nacional, e isso é perfeitamente possível e requer equipamentos que blindem a passagem do produto contra vazamentos – grande desafio ao se lidar com os químicos envolvidos.
Os marcos legais do Saneamento e do Biogás representam ainda maior segurança jurídica para empresários que desejam empreender nestes dois gargalos brasileiros – excelente notícia para quem tem máquinas adequadas a essas tecnologias. No tratamento de água, são necessárias aplicações que permitam o escoamento de químicos purificadores com vazamento zero, sem desperdícios. Da mesma forma, na produção dos gases para geração de energia, qualquer perda coloca em risco os operadores, o que traz a necessidade de equipamentos que não sofram qualquer corrosão, mesmo em operações remotas.
Em meio a esse cenário de grandes oportunidades, sabemos que as variáveis ligadas à economia internacional flutuam de maneira independente do que planejamos – mas isso não é motivo para esperarmos ao sabor dos ventos. Quem melhor planejar, mais estabilidade terá para enfrentar as exigências deste ano. Posso dizer que eu e meu time acreditamos profundamente em fazer um trabalho de excelência e, sobretudo, acreditamos no Brasil.
*Andreas Göhringer é conselheiro da Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha (AHK-PR) e CEO da GEMÜ Válvulas, Sistemas de Medição e Controle no Brasil.
Sobre a GEMÜ – A filial da multinacional alemã criada por Fritz Müller na década de 1960 disponibiliza ao mercado brasileiro válvulas de extrema eficiência e qualidade. A planta situada em São José dos Pinhais (PR), que conta com 100 colaboradores e soma mais de 40 anos no Brasil, produz válvulas e acessórios para o tratamento de água e efluentes em indústrias de todas as áreas, como siderurgia, mineração e fertilizantes, bem como para integrar sistemas de geração de energia. Na área de PFB (farmacêutica, alimentícia e biotecnologia), a GEMÜ é líder mundial e vende para toda a América Latina produtos de alta precisão, com atendimento local, além de consultoria com profissionais capazes de orientar na escolha da melhor solução em válvulas para cada aplicação. Mais informações: https://www.gemu-group.com/pt_BR/