Paulistas unidos criam Viva Security para democratizar acesso à cibersegurança

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Fabrizio Alves e Fábio Zanin/Divulgação

Tradicionais players do mercado no País unem forças para, em primeiro lugar, enfrentar um problema que custa ao mundo US$ 10,5 trilhões ao ano; nova empresa lista quatro desafios que mais representam ameaças

Dois tradicionais players do mercado de cibersegurança no Brasil, a Virtù Tecnológica e a Vantix Cibersegurança, ambas de São Paulo, decidiram, portanto, unir forças.

Da parceria, engendrada desde o ano passado, nasceu, acima de tudo, em 2023 a Viva Security.

O objetivo é, em resumo, democratizar o acesso a soluções de segurança cibernética, sublinham os fundadores – o sócio e diretor da Virtù, Fábio Zanin, e o CEO da Vantix, Fabrizio Alves.

Por sinal, uma das maiores preocupações da atualidade, tanto de empresas, governos ou instituições do terceiro setor, é a cibersegurança.

Afinal, os crimes cibernéticos devem representar perdas anuais ao mundo de US$ 10,5 trilhões, até 2025, de acordo com estudo da Cybersecurity Ventures, de Steve Morgan.

Outro relatório, da IBM, denominado o “Custo de uma violação de dados em 2022”, aponta que uma violação de dados custa, em média, em valores globais, US$ 4,35 milhões. Para alguns setores, como o de saúde, o impacto é ainda maior: US$ 10,1 milhões.

O roubo de credenciais (login e senha), ocorrência mais comum, leva quase um ano (327 dias) para ser identificado.

Quatro desafios

Nesse sentido, Fabrizio Alves e Fábio Zanin ressaltam que a Viva Security surge para enfrentar o que citam como quatro grandes desafios da cibersegurança, atualmente.

São eles, as ameaças emergentes, a realidade de um mundo híbrido, a escassez de talentos e a cadeia de fornecedores.

“Temos que oferecer soluções disruptivas, mas que abranjam tanto tecnologias quanto pessoas”, ressaltam, por exemplo.

As ameaças emergentes reúnem, em suma, a constante sofisticação dos ataques.

Já o mundo híbrido decorre da migração de trabalhos e tarefas para o meio remoto e para a nuvem, e ainda, da mesma forma, a internet das coisas.

Na escassez de talentos, o desafio é ampliar quadros de profissionais qualificados para lidarem com segurança cibernética.

Por fim, a cadeia de fornecedores, por envolver terceiros, amplia riscos. Neste caso, eventos estão causando 13 vezes mais danos e tornando o suporte mais complexo.

Diante de cenários como esse, levantamento do Enterprise Strategy Group (ESG), sobre as intenções de gastos com tecnologia para 2023, indica que 66% dos profissionais seniores de tecnologia da informação (TI) projetam aumento de gastos com segurança cibernética ao longo deste ano. Frente a essa necessidade urgente, a Viva Security vem para tornar as soluções mais acessíveis, reiteram os fundadores.

“A cibersegurança precisa ser popularizada, democratizada. Cada organização, cada pessoa, precisa ter essa preocupação com a segurança da informação, ter isso como pauta. O mais recente Fórum Econômico Mundial, por exemplo, tratou dessa questão. É isso que motivou a junção da Vantix com a Virtù, na criação da Viva Security”, afirma Zanin, que assume a área comercial da nova empresa.

 

Sobre as parcerias

A Virtù Tecnológica nasceu em 2011, quando as tecnologias da informação se consolidavam como vantagem competitiva nas organizações.

O foco da empresa estava na prestação de consultoria e serviços em TI, com vistas a ganhos em produtividade, redução de custos e, sobretudo, segurança.

O portfólio em cibersegurança da Virtù inclui soluções reconhecidas no mercado, entre elas, o Cymulate, que mensura a postura cibernética das empresas, e o Firemon, também de prevenção e combate a ataques.

O Firemon, lançado em 2014, está em sua nona versão. Há ainda o Salt Security (segurança de APIs) e o Veracode (desenvolvimento seguro).

Por sua vez, a Vantix Cibersegurança foi fundada em 2005, quando a internet comercial no Brasil funcionava há pouco mais de dez anos.

Nos quase dois decênios, a empresa se especializou em métodos de “imunização”, isto é, de prevenção a ataques cibernéticos, mas também oferecendo soluções para quando tais ataques acontecem.

No mercado, a empresa se destacou, entre outros atributos, por ter lançado o primeiro Centro de Operações de Segurança (SOC) no Brasil.

Em um mesmo ambiente, combinam-se, portanto, recursos humanos qualificados com tecnologia de ponta.

Com isso, há eficiência na missão de detectar, analisar, proteger e responder a ataques a dados das organizações clientes.

A joint venture ocorre quando as duas empresas vivem o melhor momento de suas histórias.

Em verdade, significa um reencontro entre os dois empreendedores, que se conhecem há décadas e, em suas trajetórias, já realizaram trabalhos em parceria.

“Viva nasce, aliás, com a marca das duas empresas – o ‘Vi’ de Virtù e o ‘Va’ de Vantix”, conta Zanin. “Mas, vai além da junção de dois nomes e das expertises, especialmente como um modelo que celebra a democratização da cibersegurança, tornando-a mais acessível e compreensível para todos os níveis das organizações”, enfatiza, por exemplo.

Mais informações

Saiba mais, em conclusão, sobre a Viva Security: https://vivasecurity.com.br/.

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