Com os desafios enfrentados pelas ações climáticas, os municípios passaram a ter a urgência de planejar e estabelecer agendas que gerem desenvolvimento sustentável e, principalmente que proporcionem o equilíbrio ambiental.
Dessa forma, a Secretaria Municipal do Clima, Meio Ambiente e Bem-Estar Animal de Rio Grande da Serra, lançou o Observatório do Clima.
O mesmo, estrategicamente, está inserido no Programa Municipal “Cidades Sustentáveis”.
O secretário Marcelo Marcondes afirma: “O Programa Cidades Sustentáveis abrangerá uma série de projetos e ações que irão atuar nos moldes da Agenda 2030 dos ODS/ONU, e queremos atingir todos os pontos dessa rede de governança local”.
A SECLIMA, ao lançar o Observatório do Clima em conjunto com a Semana Mundial do Dia da Água de Rio Grande da Serra, e ainda, com a etapa de Educação Ambiental do Programa Recicla RGS, incorpora sistematicamente uma série de ações, gerando uma engrenagem de políticas públicas, que conectadas, geram desenvolvimento e melhores resultados para a população.
Espaço para diálogo
Segundo Marcondes, o Observatório do Clima será o espaço para diálogo, para construção de uma política pública estruturante.
Envolvendo poder público, sociedade civil organizada e o munícipes.
“A intensificação da crise climática atingiu patamares inéditos e preocupantes em 2024, como alertou a Organização Meteorológica Mundial (OMM) no relatório sobre o estado do clima global, a cada ano, o clima tem ficado mais quente, sofremos com secas e excessos de chuvas, existe um grande desiquilíbrio”, disse.
E lembrou ainda qie, de acordo com a OMM, a análise registrou que 2024 foi não apenas o ano mais quente em 175 anos de registros, mas foi, com grande probabilidade, o primeiro ano civil no qual a temperatura média terrestre superou 1,5oC acima da média pré-industrial.
Nas ações do Observatório, haverá a constituição da Comissão Municipal dos ODS/ONU, que atuará em conjunto neste espaço propositivo, abarcando inúmeras ações.
Como as que ocorreram essa semana, englobando a conscientização do 21 de março Dia Internacional das Florestas, sensibilizando que as florestas são importantes economicamente e ecologicamente, sendo que Rio Grande está inserida em uma importante área de manancial – rica em água, fauna e flora.
Marcondes ressalta que “os desafios são grandes, entretanto, iremos lançar várias frentes, conectadas para o futuro, garantindo o desenvolvimento sustentável da cidade, fomentando a agenda verde, com garantias de desenvolvimento econômico para as presentes e futuras gerações, principalmente com foco em cuidar da cidade, que dessa forma, é cuidar do planeta, na parcela que nos cabe”.
Para tanto, a SECLIMA, lançará outros programas, e diversas frentes de diálogo com a sociedade e o setor empresarial.
Sempre elevando, em conclusão, a ambição dos compromissos climáticos na rodada atual de atualização das contribuições nacionalmente determinadas (NDC) do Acordo de Paris.