A captação no local passará, em primeiro lugar, de até 1000 litros por segundo, evitando enchentes da região
A população de Mauá será, acima de tudo, beneficiada com a parte do projeto da Nova Estação que se inicia: a drenagem no entorno da Praça 22 de Novembro.
Com esta obra, a expectativa, por exemplo, é de que a captação de águas pluviais chegue a 1000 litros por segundo de capacidade.
“O que se pretende é garantir que usuários da Nova Estação, pedestres e comerciantes da Praça 22 de Novembro, início da avenida Barão de Mauá e ruas Roberto Marinho e Rio Branco, deixem de conviver com o alagamento causado pela chuva nestas vias”, explica, em resumo, o prefeito Marcelo Oliveira.
Foi necessário, além disso, ampliar o alcance dos tapumes, que vão avançar mais quatro metros em direção à avenida Barão de Mauá.
Com isso, deixarão apenas o calçamento livre, até a esquina da avenida Governador Mário Covas.
Os usuários do chegarão à bilheteria do terminal contornando os tapumes.
O que a obra prevê
A obra de drenagem prevê, em cerca de 200 metros de extensão, a substituição de cada manilha de 20 cm de diâmetro existente por dois tubos de concreto de 80 cm de diâmetro. Estes tubos conduzem as águas até galeria principal.
“Hoje não existe tubulação adequada considerando este tubo de 20 cm”, afirmou o diretor da obra, Israel Fernandes. Ele detalha que a rede está obstruída com resíduos acumulados ao longo dos anos. O local já teve a troca de dois conjuntos de captação com oito grelhas cada. O destino final de toda esta água pluvial é o rio Tamanduateí.
A obra também inclui “a construção já em andamento de seis caixas de captação, com capacidade de 10 m³ cada, e um reservatório de retenção de 120 m³”, afirma o engenheiro da obra, Everson Silva, que também é morador do Jardim Zaíra.
“Me sinto agradecido por contribuir com o município. O resultado será muito positivo”, diz, em conclusão, o engenheiro.