Novo livro de Renata Machado fala sobre a finitude, sobre ausências, sobre um vazio abarrotado de sentido

In ABCD, Canto do Joca, Cultura On

Escritora experiente, Renata Machado lança seu quarto livro e nos brinda com textos (ou podemos chamar de microcontos) que versam sobre o envelhecimento, a proximidade da morte e o sentimento de perda que acompanham a vida de cada um de nós. Em “Todas as coisas que já não são minhas”, a autora se dedica a criar um inventário das marcas invisíveis do tempo: a cadeira de esperar a chuva, a parede manchada, o ursinho sem o olho de botão, as datas especiais que deixaram lembranças, os objetos trincados que nos exigem ainda mais cuidado, os amores antigos, a partida de amigos.

“Todas as coisas que já não são minhas” traz uma narrativa contemporânea, fragmentada, que tangencia a prosa poética. Renata Machado aponta a importância de olharmos para a nossa história em perspectiva: a morte, o envelhecer e a passagem do tempo são temas com os quais ela tem familiaridade em razão de sua trajetória como psicóloga especializada no luto.

O livro conta com um projeto gráfico diferenciado, assinado pela designer Cintia Belloc, que num jogo de textos e páginas em branco buscou materializar a experiência da ausência, ideia central da obra. O formato, menor que o convencional (14 cm x 17 cm), traz ainda a delicadeza que as filigranas de cada texto exigem.

“Todas as coisas que já não são minhas” está com desconto especial de pré-venda, de R$ 45,00 por R$ 40,00, somente no site da Mireveja. Basta clicar AQUI.

LANÇAMENTO 

Dia 14 de setembro de 2023, quinta-feira, 19h30

Local: Restaurante Casa da Rena – Rua Antonio dos Reis, 3-50

Higienópolis – Bauru – SP

Renata Machado nasceu e vive em Bauru, interior de São Paulo. Atou como docente da UNESP – Bauru como É autora dos livros Tardes secretas (1996), Noroeste (2006) e Aos que me foram caros e alguns mais baratinhos (2016). E já se enveredou pela dramaturgia, com as peças O menino minguado, filho da lua cheia (Prêmio Oswald de Andrade), Insônia e Londrina, Zona Paraíso. Em 2020 integrou a coletânea O vazio não está nem quando é silêncio – Vozes Femininas na Literatura, publicado pela Mireveja.

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