Morre aluna de 17 anos do Colégio Anchieta baleada na cabeça no massacre de Itanhaém

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Isabelle, de 17 anos, de São Bernardo, morta no massacre em Itanhaém. Foto: Reprodução Facebook

Mãe e irmã do adolescentes continuam internadas em estado grave

O Colégio Anchieta, de São Bernardo, publicou nota de pesar sobre o massacre em Itanhaém. Pedreiro que estava na casa também morreu baleado.

Segundo o Rádio Baixada Santista, os fatos foram, em primeiro lugar, os seguintes:

Isabelle Amaral Costa, de 17 anos, foi morta com tiros na cabeça durante assalto no Suarão, em Itanhaém.

Uma vizinha da residência em que as quatro pessoas foram baleadas durante assalto, relatou, neste domingo (26.09), que uma das vítimas, mesmo após ser baleada no rosto, implorou por socorro para que salvassem a vida de suas filhas.

A família foi alvejada pelos assaltantes, assim como um pedreiro que trabalhava no imóvel.

Ele e a adolescente de 17 anos morreram.

“Após a mãe [vítima] das adolescentes gritar por socorro, fomos até lá, ela me pegou pela mão e nós entramos na casa. Vimos o pedreiro de bruços amarrado, a adolescente que faleceu no chão, muito sangue, e a menina de 12 anos. A mãe pedia muito para a gente ajudar a socorrer as meninas e chegamos a pegar a adolescente de 17 anos no colo, para levar para fora e conseguir socorrê-la”, disse, em suma, a vizinha.

O latrocínio ocorreu por volta das 19h da sexta-feira (24.09) no bairro Suarão.

Além de roubar o carro da família, os suspeitos também levaram diversos pertences da residência e atiraram nas vítimas.

Três das vítimas são da mesma família, sendo a mãe, de 41 anos, e suas duas filhas adolescentes, de 17 e 12.

A quarta vítima foi um pedreiro, de 44 anos, que realizava serviços no local.

O pedreiro, identificado como Geosaldo Cesário Monteiro, morreu pouco após ser ferido pela arma de fogo.

Já a adolescente de 17 anos, identificada como Isabelle Amaral Costa, também morreu no hospital, na madrugada deste sábado (25.09).

A mãe e a filha mais nova seguem internadas, em estado grave.

Conforme relata a vizinha, que prefere não se identificar, foi com a chegada da Polícia Militar que os vizinhos foram colocando as vítimas nas viaturas para ser socorridas ao hospital.

“Os policiais foram levando-as às pressas. E quando eles estavam indo embora vimos que a mãe também estava baleada, aí minha filha falou para levar ela também. Os policiais foram correndo”, relembra.

Ainda segundo a vizinha, todos os que moram próximos se assustaram muito com o ocorrido.

Por parecer uma localidade tranquila, ela informa que nunca imaginou ver uma cena daquela.

“Foi uma cena de massacre, quatro pessoas com tiro na cabeça. Um terror. A mãe falou que pediu que eles levassem tudo, para não mexer com eles [vítimas], mas eles não ouviram. A mãe estava baleada, em estado grave, mas com a adrenalina do amor pela filhas teve força para pedir ajuda, chacoalhar minha filha e dizer ‘salva minhas filhas, elas vão morrer'”, disse a vizinha emocionada.

A filha de 12 anos segue internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e poderá ser transferida a um hospital de São Paulo.

A mãe foi alvejada no rosto e segue internada na Capital, após ser transferida a um hospital da cidade.

Ainda não há informações sobre o velório do pedreiro.

Já Isabelle foi velada e sepultada neste domingo (26) em um cemitério particular de São Bernardo.

A Polícia Militar deteve duas mulheres, de 20 e 26 anos, dois homens, de 22 e 27, e apreendeu um adolescente, de 16, suspeitos de estar envolvidos no crime.

A PM localizou dois destes suspeitos em uma pousada, no bairro Ivoty.

No quarto, além do adolescente, foi encontrado o homem, de 22, que confessou ser o autor dos disparos.

Segundo a Polícia Civil, a arma usada no crime – um revólver calibre 38 – foi apreendida com eles, bem como a chave de um carro que haviam subtraído anteriormente.

A dupla também informou a localização do automóvel das vítimas, onde estava o restante do grupo, que confessou que auxiliou na fuga.

Foi verificado ainda que o autor dos disparos era procurado pela Justiça de Campinas.

De acordo com a Secretaria de Segurança Pública (SSP), o caso foi registrado como latrocínio, ato infracional pelo mesmo crime, tentativa de roubo, captura de procurado, apreensão de adolescente e corrupção de menor no plantão permanente da cidade e encaminhado ao 3º DP.

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