Programa inovador que troca recicláveis por alimentos atende 18 comunidades carentes da cidade
Faz quatro anos que o sonho de implementar um projeto que unisse sustentabilidade e segurança alimentar se tornou, acima de tudo, realidade.
O Moeda Verde, iniciativa do Fundo Social de Solidariedade em parceria com o Semasa (Serviço Municipal de Saneamento Ambiental de Santo André), cresceu e se consolidou.
Hoje, são atendidas, portanto, 18 comunidades, beneficiando, direta e indiretamente, 100 mil pessoas.
Melhorias
“Essa é uma das ações mais importantes para melhorar a qualidade de vida da população e deixar a cidade mais limpa e sustentável. Além disso, ampliou a educação ambiental e o sentimento de cuidado com os espaços públicos. A troca de recicláveis por frutas, hortaliças e legumes de qualidade se mostrou uma das ferramentas de melhoria da autoestima e de resgate da cidadania dos andreenses. Vamos seguir em frente. Este trabalho não para mais”, afirma, em resumo, a primeira-dama e presidente do Fundo Social de Solidariedade, Ana Carolina Barreto Serra.
Neste ano, o programa se expandiu, além disso, para mais quatro comunidades.
Sacadura Cabral, Lamartine (Jardim Santo André), Chácara Baronesa (Jardim Las Vegas) e Maurício de Medeiros (Jardim Irene).
“Nosso objetivo é continuar crescendo. Queremos chegar a 30 locais de trocas nos próximos três anos. Com a pandemia, muitas famílias tiveram queda na renda e têm dificuldades até para se alimentar. O Moeda Verde ajuda a amenizar essa situação, trazendo dignidade a quem mais precisa”, avalia, da mesma forma, o superintendente do Semasa, Gilvan Junior.
Até o momento, os participantes do programa já entregaram 515 toneladas de recicláveis, contribuindo para o aumento da coleta seletiva e a diminuição de materiais que poderiam ser destinados ao aterro da cidade.
Em troca, foram distribuídas aos moradores 103 toneladas de hortifrútis como cenoura, tomate, couve, alface, laranja, maçã, banana, mamão e melão, entre outros.
Revitalização
Com o Moeda Verde, foi possível também a recuperação de locais que sofriam com o despejo de entulho, móveis e outros materiais.
A eliminação de pontos de descarte de resíduos possibilitou a transformação destes espaços em áreas verdes, praças ou estacionamentos, trazendo mais saúde e bem-estar para a população – que tinha de lidar com o aparecimento de ratos, insetos e baratas, além do odor do lixo – e aumentando a sensação de pertencimento nos locais onde os moradores vivem.
Todos os resíduos recicláveis entregues pelos participantes são encaminhados às duas cooperativas de reciclagem que existem em Santo André, o que contribui para melhorar a renda de mais de 120 cooperados.
A programação do Moeda Verde e outras informações podem, em conclusão, ser encontradas em www.semasa.sp.gov.br/moedaverde.