Moeda social e banco comunitário para desenvolvimento de Diadema, diz Patty

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Patty Ferreira explica o Moeda Social e o Banco Comunitário. Fotos: Igor Andrade/PMD
Projeto de fomento da economia municipal está, em primeiro lugar, em fase de construção pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Trabalho de Diadema
Vice-prefeita de Diadema e secretária de Desenvolvimento Econômico e de Trabalho, Patty Ferreira vislumbra que a Moeda Social e o Banco Comunitário irão promover novas vertentes para a economia da cidade aliada ao desenvolvimento local.
O projeto, que está, acima de tudo, no Plano de Governo Participativo do prefeito José de Filippi Júnior, ganha corpo na Administração.
A Moeda Social é um conceito de criação de moeda própria, aceita somente dentro do território do município.
Ela serve para circulação das riquezas geradas na cidade.
Essa operação é gerenciada pelo Banco Comunitário.
As duas frentes permitem uma política pensada diretamente nas demandas do município.
Isso com autonomia de diretrizes para o desenvolvimento econômico municipal.
No mês passado, Mariana Giroto, chefe da Divisão de Geração de Trabalho e Renda da Secretaria, foi conhecer a experiência exitosa do Banco Mumbuca, em Maricá, no Rio de Janeiro, que serve de exemplo para o planejamento em Diadema.
Depois da visita, reuniões internas têm sido realizadas para concepção do planejamento de tornar o projeto viável, inclusive com estudos de outros casos pelo Brasil e Exterior.

Economia solidária

“Aqui em Diadema pretendemos iniciar o projeto com o pagamento em moeda social de alguns benefícios já existentes e, posteriormente com os recursos/receita gerados pela operação financeira da moeda, pretendemos criar novos programas e projetos de desenvolvimento econômico na lógica da economia solidária para apoiar quem quer montar seu negócio ou investir para crescer”, disse, em resumo, Patty.
As etapas em definição consistem, por exemplo, em como será operacionalizado via moeda social e modelo de gestão.
Depois, encaminhar para a Câmara Municipal o projeto de lei.
Após aprovação da lei pelos vereadores, lançar edital de contratação de entidade para assessorar na implementação deste projeto.
Na sequência, implementar o projeto em duas etapas, iniciando com a Moeda Social.
Finalmente, consolidar, portanto, o Banco Comunitário.
“A princípio a ideia é começar cadastrando comércios do ramo de alimentação, farmácias e postos de combustíveis. Esse cadastramento e campanha de adesão dos comércios à moeda social serão feitos em parceria com a ACE (Associação Comercial e Empresarial de Diadema) e também diretamente com os comerciantes através de equipe contratada para essa finalidade de cadastramento”, citou Patty.
“E já estamos fazendo levantamento junto às diversas secretarias para identificar programas e benefícios possíveis de ser pagos em moeda social”, afirma, em conclusão.

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