Livro 1824 aborda os 200 anos da imigração alemã no Brasil

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Capa do ivro 1824/Divulgação

No livro “1824”, historiador Rodrigo Trespach narra, em suma, a construção da comunidade teuto-brasileira a partir do surgimento da colônia em São Leopoldo, no Rio Grande do Sul

De um lado o Brasil, que buscava o reestabelecimento político e formação da identidade nacional após a declaração formal de independência, em 1822.

Do outro, a Alemanha, abalada pelas guerras napoleônicas, que embora tivessem chegado ao fim, causaram destruição por todo o país.

É nesse contexto, portanto, que José Bonifácio, principal conselheiro de D. Pedro I, põe em prática o projeto de trazer imigrantes europeus para terras sul-americanas, com a ajuda do agente Georg Anton von Schaeffer.

Os detalhes deste processo imigratório que completa 200 anos em 2024 são detalhados, por exemplo, pelo historiador gaúcho Rodrigo Trespach na obra 1824, publicada pela Citadel Grupo Editorial.

Por meio de documentos, cartas, ofícios e uma vasta bibliografia, o pesquisador entrelaça, acima de tudo, a vida de líderes políticos, militares e visionários com a de artesãos, agricultores e camponeses que atravessaram o Oceano Atlântico em busca de novas e melhores condições de vida.

Mergulho na imigração

Dividido em 22 capítulos, o livro é um mergulho na imigração germânica no Primeiro Reinado – entre o período de 1822 e 1831.

Durante nove anos, mais de cinco mil alemães desembarcaram no Faxinal do Courita, porção de terra próxima ao Rio dos Sinos, nos arredores de Porto Alegre.

O pequeno povoado instalado no Rio Grande do Sul tornou-se exemplo de sucesso da política de colonização do governo imperial e, por dois séculos, os germânicos  adaptaram os costumes europeus à cultura brasileira: hoje, o país soma mais de cinco milhões descendentes de alemães.

Os países de língua alemã na Europa, especialmente a Alemanha, continuaram deixando partir para a América do Sul o seu excedente populacional.

Além do papel importante no desenvolvimento da agricultura e na produção industrial – as colônias teutas são exemplos ímpares do poder e da capacidade transformadora das ações comunitárias, como o cooperativismo, criado em Nova Petrópolis, no começo do século XX -, os alemães ajudaram a pintar o grande painel multicultural chamado Brasil. (1824, p. 317)

Curiosidades como o surgimento da igreja protestante no País e a existência de um plano argentino para assassinar D. Pedro I, representado na capa do livro, complementam esta leitura mais que indicada a estudantes, professores e leitores em busca de informação e conhecimento sobre a colonização brasileira.

Rodrigo Trespach é, em primeiro lugar, pesquisador referência em história dos séculos XVIII, XIX e XX.

Além disso, autor de outros 17 livros, entre Às margens do Ipiranga, também publicado pela Citadel Grupo Editorial.

Rodrigo Trespach

 

Ficha técnica

Título: 1824
Autor: Rodrigo Trespach
Editora: Citadel Grupo Editorial
ISBN: 978-6550472665
Dimensões: 15.5 x 2 x 23 cm
Páginas: 368
Preço: R$ 64,90
Onde comprar: Amazon

Sobre o autor: Rodrigo Trespach é, acima de tudo, historiador e escritor, autor de 17 livros, entre eles Grandes GuerrasA Revolução de 1930 e Às margens do Ipiranga, este pela Citadel Grupo Editorial. Tem como foco de pesquisas os séculos XVIII, XIX e XX. Além de membro do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Sul (IHGRGS), atua como colaborador da Genera, no Brasil, e do Institut für Geschichtliche Landeskunde (IGL), da Universidade de Mainz, na Alemanha.

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Sobre a editora: Transformar a vida das pessoas. Foi com esse conceito, acima de tudo, que o Citadel Grupo Editorial nasceu.

Mudar, inovar e trazer, em primeiro lugar, mensagens que possam servir de inspiração para os leitores.

A editora trabalha, da mesma forma, com escritores renomados, como Napoleon Hill, Sharon Lechter, Clóvis de Barros Filho e outros.

As obras propõem, além disso, reflexões sobre atitudes que devem ser tomadas para quem quer ter uma vida bem-sucedida.

Com essa ideia central, a Citadel busca, em conclusão, aprimorar obras que tocam de alguma maneira o espírito do leitor.

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