Joaquim Alessi
Nem o genial Alfred Hitchcock imaginaria esse enredo de mistério, suspense e crime a partir de uma janela indiscreta de Copacabana.
E, como a vida imita a arte, o não menos genial repórter-fotográfico de O Globo, Alexandre Cassiano, imitou a personagem L.B. Jeffries (James Stewart) do filme “Janela Indiscreta”.
Tal como na película icônica hitchcockiana, ele flagrou a janela indiscreta de Copacabana mirando o crime à beira-mar.
Na produção de 1954, em Greenwich Village, Nova York, L.B. Jeffries (James Stewart), um fotógrafo profissional, está confinado em seu apartamento por ter quebrado a perna enquanto trabalhava.
Sem opções de lazer, vasculha a vida de vizinhos com um binóculo, quando vê acontecimentos que o fazem suspeitar que um assassinato fora cometido.
No flagra de Cassiano, a cena do crime em verde e amarelo ganha a inusitada legenda.
Transgressora das regras, sobre a cabeça, e não sob a imagem, como de costume, ela surge na faixa como um grito de resistência: “Sem anistia!”
Que sacada! Literalmente escrevendo.
A mensagem partiu de um menino de 18 anos, João Pedro Fagundes, recém-ingresso no curso de Ciências Jurídicas, e que começa a fazer tudo Direito.
E tudo corrobora para “um sonho lindo em Copacabana”, diferente do que cantam meus amigos Sá, Rodrix & Guarabyra na canção “Sonho Triste em Copacabana”.
Vale muito ouvir a música