Hospital da Mulher promove atividades terapêuticas em parto humanizado

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Fotos: Alex Cavanha/PMSA

Métodos de aromaterapia, cromoterapia, massagem e música relaxante foram adotados para tornar a chegada do bebê ainda mais saudável e especial

O nascimento do filho é, acima de tudo, um momento singular na vida de uma mãe.

Por isso, o Hospital da Mulher tem implantado, em primeiro lugar, diversas técnicas para que essa experiência seja ainda mais saudável e especial.

Com métodos de aromaterapia, cromoterapia, massagem e música relaxante, a chegada dos bebês passou a ser, portanto, mais humanizada com o acolhimento, estímulo e carinho da equipe de profissionais.

“A gestante já chega no acolhimento e é informada que trabalhamos com parto humanizado e sobre as práticas integrativas. Se ela aceitar, vai para o pré-parto passando pelos exercícios para ajudar na evolução do parto e, após esse processo, ela vai para o centro de parto. Temos diversas práticas e percebemos que, dependendo do exercício utilizado, ajuda na evolução da dilatação, tranquiliza a paciente e ocasiona um bem-estar natural”, explica, em resumo, a enfermeira obstetra Bruna Silva.

Outros métodos

Também são utilizados outros métodos não farmacológicos como banho terapêutico, massagem relaxante, balanço pélvico, bola de pilates, técnicas de agachamento e deambulação.

“Após a internação por trabalho de parto, iniciamos todas as práticas humanizadas. As pacientes são encaminhadas para as suítes e permanecem o tempo todo acompanhadas pelo companheiro ou familiar”, pontua a gerente de enfermagem do Hospital da Mulher, Maria Soledade Rodrigues Nantes.

A estudante Caroline Batista Abrósio, de 20 anos, deu entrada no Hospital da Mulher neste mês após ter o rompimento da bolsa gestacional.

Com 38 semanas, Caroline foi internada acompanhada do namorado para esperar a chegada da primogênita Maria Júlia.

Durante a internação, as práticas integrativas foram iniciadas com cromoterapia, musicoterapia, massagem relaxante auxiliada por bola de pilates e aromaterapia.

“Eu cheguei assustada e com muita dor. As dores estão diminuindo e eu estou mais calma e relaxada depois que eu comecei a fazer os exercícios”, diz, por exemplo. a estudante.

Cromoterapia

A cromoterapia é um tratamento que estabelece equilíbrio e harmonia entre corpo, mente e emoções por meio das cores.

É uma importante terapia complementar indicada na redução da dor, dilatação e controle da irritabilidade durante o trabalho de parto, possibilitando um ambiente mais tranquilo e acolhedor, ajudando também a intensificar as contrações uterinas quando necessário.

No Hospital da Mulher são utilizadas as cores azul, verde e vermelho, que possuem diferentes funções durante o trabalho de parto.

“É um processo maravilhoso para esperar a chegada da bebê, então a gente precisa passar tranquilidade, massagear, orientar e explicar para ela toda a necessidade desse cuidado para o nascimento ser bem emocionante. As gestantes chegam preocupadas e ansiosas e quando passamos essa energia acompanhada da música, luz e, sobretudo, do acompanhante que sempre está presente para tranquilizar, muda muito o cuidado, que é importantíssimo“, explica, da mesma forma, a enfermeira Ivane Maria de Freitas.

A aromaterapia se une ao processo por meio das Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PICS), e utiliza dos princípios ativos dos óleos essenciais para estimular o relaxamento além de reduzir a dor, ansiedade e estresse.

No Hospital da Mulher a gestante escolhe as músicas que serão reproduzidas durante o trabalho de parto, tendo uma experiência personalizada e agradável.

Lei do Acompanhante

A Lei Federal nº 11.108, de 7 de abril de 2005, mais conhecida como a Lei do Acompanhante, determina que os serviços de saúde do SUS, da rede própria ou conveniada, são obrigados a permitir à gestante o direito à presença de acompanhante durante todo o período de trabalho de parto, parto e pós-parto.

A legislação determina que o acompanhante será indicado pela gestante, podendo ser o pai do bebê, o parceiro atual, a mãe, um(a) amigo(a), ou outra pessoa de sua escolha.

Se ela preferir, pode decidir não ter acompanhante.

“Estou feliz por acompanhar a Carol nesse momento. Estamos ansiosos para a chegada da bebê”, diz, em conclusão, o pai da Maria Júlia, Gustavo Andrade Marcon, de 18 anos.

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