Governo federal anuncia mutirão nacional em março para reduzir filas de cirurgia

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Ministra da Saúde, Nisia Trindade, entre Moisés Selerges, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, e o prefeito Marcelo Lima, em São Bernardo, fala que para fortalecer e dar continuidade ao Programa Nacional de Redução das Filas em 2024 foi destinado R$ 1,2 bilhão aos estados e ao Distrito Federal - Foto: Taysa Barros/MS

Após recorde de 14 milhões de cirurgias no Sistema Único de Saúde (SUS) em 2024, a iniciativa pretende reduzir, acima de tudo, ainda mais o tempo de espera de pacientes

O Governo Federal anunciou, em primeiro lugar, um mutirão nacional para a redução de filas de cirurgias eletivas a partir de março.

A iniciativa busca reduzir ainda mais, além disso, o tempo de espera e garantir mais acesso aos serviços de saúde em todos os Estados.
 “O presidente Lula e eu temos o compromisso de reduzir o tempo de espera por cirurgias no Sistema Único de Saúde (SUS)”, afirmou, em resumo, a ministra da Saúde, Nísia Trindade.

Nas redes sociais, ela lembrou que, em 2024, 14 milhões de cirurgias eletivas foram realizadas no País.

“É o maior número da história do SUS. Ainda há muito a fazer”, declarou, por exemplo.

Em 2023, o Programa Nacional de Redução das Filas contou com vigência inicial de um ano e orçamento de R$ 600 milhões.

Os valores foram distribuídos entre os Estados com base na população estimada pelo IBGE em 2021.

A distribuição dos recursos considerou as filas existentes e o planejamento estabelecido em Planos Estaduais de Redução de Filas, definidos nas Comissões Intergestores Bipartites.

Para fortalecer e dar continuidade ao programa em 2024, foi destinado R$ 1,2 bilhão aos estados e ao Distrito Federal.

Mais especialistas

Em 2025, o programa foi incorporado ao Mais Acesso a Especialistas, no componente de cirurgias.

O Mais Acesso a Especialistas é uma estratégia da Política Nacional de Atenção Especializada em Saúde e tem como objetivo ampliar e qualificar o cuidado e o acesso à atenção especializada em saúde.

O foco é tornar o acesso do paciente às consultas, exames especializados e, agora, cirurgias, o mais rápido possível.

Sempre com menos burocracia, a partir do encaminhamento realizado pelas equipes de atenção primária, por exemplo, a Equipe de Saúde da Família.
O Mais Acesso a Especialistas traz inovações como a incorporação de um modelo de remuneração baseado no cuidado integral, que prioriza o paciente.

Para isso, estão sendo investidos, da mesma forma, R$ 2,4 bilhões nas áreas de oncologia, cardiologia, oftalmologia, otorrinolaringologia e ortopedia.

O programa já alcançou adesão de 100% dos estados e do Distrito Federal, além de 97,9% dos municípios.

Até o momento, foram enviados 136 planos de ação regionais, abrangendo 167,9 milhões de habitantes.

O programa depende da adesão dos gestores de estados e municípios, que devem enviar as respectivas programações de cirurgias a serem realizadas, acompanhadas de resolução aprovada na Comissão Intergestores Bipartite de cada estado.

Todas as programações serão analisadas pela Secretaria de Atenção Especializada à Saúde, que fará ou não a aprovação, considerando os critérios formais previstos na portaria, além de aspectos técnicos em relação à demanda apresentada e previsão de realização de procedimentos.
 Em agenda em São Paulo e no ABCD na segunda, 17 de fevereiro, a ministra Nísia Trindade aproveitou para destacar os avanços do programa.

“O Mais Acesso a Especialistas é eficiência no serviço e, sobretudo, tempo de vida para paciente”, comentou, em conclusão.

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