Joaquim Alessi
“Aos 87 anos de vida, Álvaro Chita nos brinda com relatos fascinantes de sua experiência como empreendedor”, tive o prazer de escrever na contracapa.
Ditam as regras do bom jornalismo que não se escreva reportagens na primeira pessoa. Mas, como seguir as regras quando nos deparamos com um conterrâneo de Pessoa?
Ah, Mestre Fernando, me perdoa! Tão grande quanto a distância oceânica dos textos é a ousadia proporcionada pela emoção da estreia.
Os livros chegaram da gráfica na tarde desta segunda (30.01), e “Seo” Álvaro, como insisto em chamá-lo (quem ler o livro verá), chorou muito, me contou.
Sua estreia na Literatura. Minha estreia enquanto editor de livro. Mas, a obra é toda dele, e merece leitura atenta.
A começar pelo título: “Na terra onde viver, faça como ver fazer”.
Respeito à cultura e autodeterminação dos povos
Título do “Seo Álvaro”, fruto de observações do homem que viveu em três continentes e fez como viu fazer.
Tudo resumido na bela arte da Capa criada por Fernando Valini, a partir de Mapa Ilustrado “designed by Freepik”.
Outros detalhes devemos evitar para, acima de tudo, manter as surpresas que tomaram conta dos caros leitores.
Mas, como escrevi no prefácio, comecei a ler e fui de um fôlego só até o fim, querendo saber cada detalhe, cada final de caso… e recomendo o mesmo a todos que tenham um exemplar em mãos.
Uma lição de vida atrás da outra, de um homem que entendeu e viveu na prática, nesses quase 90 anos, o verdadeiro sentido do respeito às pessoas, aos povos, à sua cultura e maneira de ser.
Vale, em conclusão, destacar o trabalho primoroso do jornalista e velho amigo Edmilson Zanetti, a quem coube a supervisão editorial da obra. Impecável.
Trabalhamos juntos no Diário do Grande ABC em meados dos anos de 1980. Lá se vão quase 40 anos, e ele continua fera!
Se alguém tem ideia de editar um livro, portanto, é mais que recomendável o trabalho da editora com o sugestivo nome: Ponto Z.
Em conclusão, interessados podem adquirir o livro no balcão da própria Lavanderia Dry ABC, à praça Kennedy, 61, Santo André.