Diadema intensifica ações contra violência nas escolas

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Fotos: Igor Andrade Cotrim/PMD

Secretaria municipal de Educação reafirma o Programa Escola Que Protege, com novos atendimentos e formações sobre a cultura de paz, em parceria com a Secretaria de Segurança Cidadã

A Prefeitura de Diadema lança, ainda em abril, em primeiro lugar, pacote de medidas que visam a combater a violência e promover a cultura de paz nas escolas.

Com medidas já em cursos e iniciativas a ser iniciadas, o objetivo é, acima de tudo, envolver poder público, sociedade civil e instituições.

Tudo isso para debater o impacto de uma cultura de violência na infância e medidas para combater essa situação.

“A gente tem a convicção de que a criança que é protegida efetivamente, que tem os seus direitos garantidos em todos os aspectos, vai se tornar um adolescente, um adulto educado para a cultura de paz”, destaca, em suma, a secretária de Educação, Ana Lucia Sanches.

Desde o início de abril, o Núcleo Social da Pasta ampliou e descentralizou os atendimentos, com plantões nas escolas da rede.

Acompanhamento psicopedagógico

A Secretaria de Educação de Diadema fortaleceu o setor de acompanhamento psicopedagógico de estudantes e professores da rede municipal.

Da mesma forma, desde o início do mês assistentes sociais, psicólogos e outros profissionais estão em plantão nas escolas.

A missão é dialogar e propor soluções para diferentes contextos, em especial no cuidado das famílias, dos estudantes e educadores.

Em Diadema, o programa Escola Que Protege já desenvolve um vigoroso trabalho de enfrentamento à baixa frequência e à evasão escolar.

Assim como age na prevenção de todas as formas de violência, articulado com o Sistema de Garantia de Direitos em especial com as Secretarias de Assistência Social e Cidadania e Saúde.

Os dados mostram, por exemplo, que 100% das crianças em situação de violação de direitos tem baixa frequência escolar.

A primeira fase do fortalecimento do programa foi o reforço de profissionais do Núcleo Social, setor que lidera as ações de cultura de paz nas escolas – passando de 14 para 20 pessoas.

Em 2022, 739 estudantes foram atendidos pelas atividades do Escola Que Protege. Neste ano, 189 estudantes já foram atendidos também.

O Escola Que Protege funciona por meio de formações, produção de material didático e de divulgação de estratégias de prevenção de violências e proteção à infância, em parceira efetiva com Conselho Tutelar no acompanhamento de todas formas de violação.

Ainda em abril será realizado seminário para discutir os reflexos dos jogos digitais com temática de violência e analisar os impactos na formação da criança.

O seminário tem como objetivo sensibilizar as famílias dos estudantes da rede municipal na prevenção de vivências que utilize violência, como os jogos.

“Tivemos nos anos 2000 uma intensa campanha de desarmamento infantil na cidade, mas hoje a arma é virtual e está no vídeo game, no celular”, citou Ana Lucia.

Observatório de Segurança Escolar

Durante o seminário será lançado o Observatório de Segurança Escolar.

Serão quatro grupos, um em cada região da cidade, com representantes dos conselhos escolares, lideranças comunitárias e a GCM (Guarda Civil Municipal).

“Esse observatório vai fazer a discussão local sobre os impactos da cultura de violência na vida das pessoas, especialmente na infância. De que forma escolas, igrejas, sociedade civil em geral refletem sobre o quão importante é construir uma cultura de paz”, citou Ana.

O secretário de Segurança Cidadã, Benedito Mariano, foi quem sugeriu a criação do observatório. “Vamos poder fazer um diagnóstico sobre a realidade de cada uma dessas unidades da rede municipal de educação, além de fortalecer o exercício ativo da cidadania”, relatou. Mariano frisou que que serão realizadas palestras, haverá levantamento de dados, sempre com objetivo central permanente de diminuir os fatores de risco da violência e fomentar uma cultura de paz.

“O observatório vai procurar fortalecer a participação da própria comunidade na segurança das escolas e da comunidade como um todo. É essa articulação com todos os atores que vai proporcionar propostas e encaminhamentos para fortalecer a cultura de paz e prevenir fatores de violência”, assinalou.

“O poder público não pode apenas agir reativamente, mas a partir de casos que nos chocam como aconteceram recentemente, pensar políticas públicas de prevenção de violência com foco na cultura de paz”, concluiu.

Grupos reflexivos

A proteção integral também se estende, da mesma forma, aos educadores.

A partir de 17 de abril, na sede da Secretaria de Educação (Avenida Alda, 831, Centro), às 19h, serão realizados, portanto, grupos reflexivos com professoras e professores.

“Teremos uma mediação muito qualificada de uma psicóloga para conduzir as conversas e reflexões de como as equipes têm se sentido emocionalmente”, explica, em resumo, a secretária de Educação, Ana Lucia.

Desde o início do ano, além disso, câmeras de segurança estão instaladas nas escolas.

Filmam tanto as dependências internas quanto o entorno, com imagens transmitidas ao vivo para a central da GCM.

“Tudo isso faz parte do nosso esforço de aumentar a segurança das pessoas, mas é sempre preciso lembrar que é uma educação amorosa, para a cooperação mútua e o respeito que pode mudar esse cenário”, disse, em conclusão.

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