De acordo com informações do Instituto Trata Brasil, crianças que vivem em áreas sem saneamento apresentam redução de 18% no aproveitamento escolar
Neste domingo, dia 12 de outubro, é celebrado o Dia das Crianças. A BRK, concessionária responsável pelos serviços de esgotamento sanitário em Mauá destaca que a prestação dos serviços de saneamento está diretamente ligada à qualidade de vida, bem-estar, saúde e desenvolvimento escolar das crianças.
Segundo o estudo “Futuro em risco: os impactos da falta de saneamento para grávidas, crianças e adolescentes” realizado pelo Instituto Trata Brasil em parceria com a Ex Ante Consultoria, a ausência da infraestrutura básica de saneamento impacta principalmente a primeira infância, que compreende os seis primeiros anos de vida.
O estudo aponta que 6,6 milhões de crianças de até seis anos se afastam de suas atividades escolares pela falta de saneamento básico e mais de 300 mil crianças são internadas em um ano por doenças relacionadas à falta de saneamento.
Com relação a dados de escolaridade, o Instituto Trata Brasil destaca que crianças que vivem em áreas sem saneamento apresentam redução de 18% no aproveitamento escolar quando comparadas com as que vivem em áreas saneadas e existe um atraso médio de 1,8 anos de escolaridade ao jovem de 19 anos que não teve acesso a saneamento.
Diante desse cenário, Mauá se destaca como uma das cidades que mais avançou nos últimos anos no tratamento de esgoto e hoje possui um dos melhores índices da Região Metropolitana de São Paulo. Os investimentos realizados na cidade pela BRK elevaram de 77% para 95% o índice de coleta e afastamento de esgoto, além de passar de 0 para 91% o índice de tratamento de esgoto.
É importante destacar que em 2015, antes do início de operação da Estação de Tratamento de Esgoto de Mauá, dados do DataSUS (banco de dados do Sistema Único de Saúde) registravam 93 casos de internações por doenças de veiculação hídrica na cidade, enquanto os dados mais recentes publicados pelo Painel Saneamento Brasil (2022) mostram 20 internações por doenças de veiculação hídrica, o que representa uma diminuição de 78.49% dos casos.
“As doenças de veiculação hídrica, além de aumentar a evasão escolar, criam condições desfavoráveis para o desenvolvimento físico e cognitivo das crianças e aumentam o risco de vida na primeira infância”, destaca Erick Krambeck, coordenador responsável pelas áreas de Qualidade, Meio Ambiente, Saúde e Segurança da BRK em Mauá.
Assim, o avanço dos serviços de coleta e tratamento de esgoto é fundamental para a construção do futuro das crianças. “Ao afastar o esgoto das residências e oferecer o tratamento correto dos dejetos, estamos ajudando a prevenir doenças, garantindo a qualidade de vida da população e principalmente das crianças”, reforça Erick.
