O GAMA – Grupo de Amigos do Movimento Autonomista comunica com muita dor que Mário Porfírio Rodrigues faleceu, em São Paulo, onde residia nos últimos anos. Sua morte aconteceu às quatro horas da madrugada deste domingo, dia 12 de janeiro.
Figura importante da vida de São Caetano do Sul, foi com apenas 19 anos, o grande idealizador do movimento de autonomia, que na década de 1940 mostrou que a então Vila São Caetano, poderia sim se libertar de Santo André e se tornar uma grande cidade.
Prestes a completar cem anos, Mário nasceu em 20 de outubro de 1925, em Ribeirão Claro, no Paraná. Filho de Marques Rodrigues e Antônia Porfírio. Foi casado em primeiras núpcias com Macária Garcia Rodrigues com quem teve dois filhos: Roberto Mario e Rubens Marcos. No segundo matrimônio casou-se com Maria Wilma Toledo Barros.
Cursou Administração e Gerência na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. Trabalhou como diretor comercial da Chocolates Pan; diretor da Chocolate Dulcora S/A; gerente-geral da Indústria Ferros Elétricos Tupy; e se aposentou como superintendente do Patrimônio Imobiliário da Eletropaulo S/A.
Autor de livros como “Um Jornal, Uma Vida” foi membro da Academia de Letras da Grande São Paulo, onde ocupou a cadeira 8 cujo patrono é Monteiro Lobato. Recebeu o título de Cidadão Sulsancaetanense pela Câmara Municipal e foi eleito Professor Emérito, uma honraria da USCS. (Universidade de São Caetano do Sul).
Jornalista, fundou o Jornal de São Caetano nos idos de 1946, órgão que serviu para divulgar e fazer a propaganda do Movimento Autonomista que resultou no Plebiscito de 24 de outubro de 1948, data em que o subdistrito de São Caetano se separou de Santo André e se tornou o Município de São Caetano do Sul.