Manter a receita da empresa quando o dinheiro fica “cada vez mais caro”, é um desafio absurdo! Mas nada é impossível para o povo que inventou o cheque pré-datado.
O Brasil, definitivamente, não é para amadores!
Em um cenário econômico desafiador, com a taxa Selic elevada a 12,25% ao ano após a decisão do Copom em 12 de dezembro de 2024, e projeções indicando possíveis aumentos de 1 ponto percentual nas próximas reuniões, podendo atingir 14,25% no primeiro semestre de 2025, o mesmo patamar observado durante o governo Dilma Rousseff, as empresas enfrentam custos de financiamento mais altos e uma economia em desaceleração. Além disso, a desvalorização do real frente ao dólar pressiona a inflação, especialmente em setores dependentes de insumos importados.
Nesse contexto, estratégias de captação de negócios usando marketing digital, como o SEO (Search Engine Optimization), emergem como alternativas eficazes para a captação de audiência, leads e vendas. Diferentemente da mídia paga, que geralmente é precificada em dólar mesmo sendo faturadas em reais, o SEO permite investimentos com custos mais previsíveis, sem a exposição direta às flutuações cambiais. Ao otimizar sites para mecanismos de busca, as empresas podem melhorar sua visibilidade online, atraindo tráfego orgânico qualificado e reduzindo a dependência de anúncios pagos.
AbuAmir, atuário e VP de produto da martech SEOVER, destaca: “Em períodos de juros elevados e instabilidade cambial, o SEO se consolida como uma estratégia essencial para redução do CAC (Custo de Aquisição de Cliente). Diferente da mídia paga, o SEO não sofre diretamente com variações cambiais, entregando resultados mais consistentes e acessíveis ao longo do tempo.”
Questionado o atuário mencionou que segundo diferentes consultorias brasileiras, leads provenientes de SEO têm uma taxa de conversão de 14,6%, enquanto leads de outbound marketing e mídia paga apresentam uma taxa de 1,7%, demonstrando a superioridade do SEO em converter visitantes em clientes principalmente, com menor CAC. Além disso, AbuAmir destaca que no Brasil 86% dos consumidores ignoram anúncios pagos e preferem clicar em resultados orgânicos, reforçando a credibilidade associada às buscas não patrocinadas.
Entrevistada, Uafa Smaili, publicitária e Head da consultoria SinalizeWeb, complementa: “O comportamento do consumidor B2C e B2B está cada vez mais orientado por pesquisas online. Estar bem posicionado nos resultados de busca é crucial para alcançar e engajar esses públicos, especialmente quando os orçamentos de marketing estão sob pressão.”
Além disso, a possível implementação de uma nova moeda dos BRICS visa reduzir a dependência do dólar nas transações internacionais. No entanto, políticas mercantis dos EUA, especialmente sob a administração do presidente eleito Donald Trump, que prometeu maiores taxações e sanções aos países do bloco, podem dificultar essa iniciativa. Nesse cenário, o fortalecimento de estratégias digitais internas, como o SEO, torna-se ainda mais relevante para empresas que buscam minimizar riscos e maximizar oportunidades no mercado doméstico e internacional.
Em suma, diante de um ambiente econômico desafiador, o investimento em SEO apresenta-se como uma solução viável e estratégica, especialmente em tempos de crise. Mesmo com o custo alto do dinheiro e a necessidade de ajustes financeiros, é fundamental que as empresas continuem investindo na aquisição de clientes. Nesse cenário, a escolha de canais de aquisição com custos fixos e mais otimizados, como o SEO, torna-se ainda mais relevante para maximizar resultados, minimizar desperdícios e garantir uma presença digital sólida, capaz de atrair audiência qualificada, leads e vendas de forma sustentável.